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Blockchain

Esqueça o Bitcoin: 5 criptomoedas que vão surfar o Halving

Analistas avaliam criptomoedas que podem surfar com a iminente alta do Bitcoin após halving.

O Bitcoin vai passar pelo seu halving em menos de dez dias, e com isso analistas prevêem um aumento em seu preço, bem como em outras criptomoedas na sequência. Desse modo, o BlockTrends conversou com analistas para saber quais são as melhores criptomoedas para tentar surfar a provável alta do halving do Bitcoin.

Luiz Pedro Andrade, analista chefe de criptoativos da Nord Research, reforça que o momento pré e pós halving tende a trazer uma atração muito grande para o Bitcoin. Apesar do risco de curto prazo por conta dos últimos meses consecutivos de alta.

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“Pensando nesse horizonte de abril e maio, eu estou priorizando a alocação em Bitcoin e em um ativo bastante interessante que complementa o Bitcoin, que é Stacks (STX), uma segunda camada da blockchain do bitcoin que visa trazer uma alternativa para transações mais baratas e de forma mais escalável para o BTC”, revela.

Desse modo, Stacks é um criptoativo referente à um blockchain que atua como segunda camada do Bitcoin, conforme Andrade explica. O token tem como objetivo ser um ativo de governança do protocolo e para pagar taxas de transações no ecossistema.

Ademais, Stacks também é uma camada Bitcoin para contratos inteligentes. Ou seja, permite que contratos inteligentes (tecnologia que a Ethereum faz uso) e aplicativos descentralizados usem o Bitcoin como plataforma.

Seus fundadores são Muneeb Ali e Ryan Shea, os criadores da Blockstack PBC. Sua máxima histórica foi de US$ 3,84 no começo deste mês. No momento, o preço da criptomoeda é de US$ 3,9, cerca de 19% abaixo da máxima.

Segundas camadas devem performar bem

Saindo do Bitcoin, o analista da Nord diz que estamos em um momento de dúvida e relação às blockchains de primeira camada (L1). Um dos motivos disso é que a alta demanda pela rede da Solana está gerando alguns congestionamentos.

“Isso pode fortalecer a narrativa das L2 de Ethereum, ou de L1s alternativas à Solana. Assim, ter um investimento em Optimism, uma das L2 mais eficientes da Ethereum pode ser uma boa. Ainda assim, vale estar alocado em Solana, se ainda não estiver”, diz.

O analista reforça a tese das blockchains de segunda camada. Ou seja, que funcionam de forma adjacente a outras blockchains. Desse modo, essas redes tendem a oferecer uma alternativa mais rápida do que as blockchains de apenas uma camada.

A Optimism, que está adjacente à rede Ethereum, usa seu toke como forma de governança. A criptomoeda encontra-se 38% abaixo de sua máxima histórica, quando estava ao preço de US$ 4,85. Portanto, a criptomoeda hoje tem um valor unitário de US$ 3,01.

Por fim, Andrade diz que o momento é bem oportuno para criptos que oferecem infraestrutura para tokenização e oferta de ativos reais. “Ondo (ONDO) é uma das plataformas mais interessantes e pode ser um bom investimento”, finaliza. O token passou por seu maior preço há dez dias, quando atingiu US$ 1,05. Contudo, hoje está cerca de 27% abaixo desse valor, a US$ 0,76.

A missão da Ondo é disponibilizar produtos e serviços financeiros de nível institucional para todos através do poder da blockchain pública. Desse modo, a equie busca fazer isso tanto através da tokenização de ativos do mundo real (RWAs) quanto do desenvolvimento de protocolos financeiros que integrem esses tokens.

Runes, as novas criptomoedas do Bitcoin pós-halving

André Franco, analista chefe do Mercado Bitcoin, comenta que guiado pelo halving do Bitcoin, uma das principais teses de ficar de olho aí são os Runes. A tecnologia ainda não foi laçada, e vai ao ar junto com o halving. Trata-se de uma tecnologia que permite a criação de tokens, ou criptomoedas, fungíveis dentro do próprio Bitcoin.

Atualmente a maneira de se expor é apenas através de NFTs do Bitcoin não oficiais, que dizem dar acesso a uma parcela destes Runes assim que irem ao ar na rede.

“Acho que também ativos como Pendle, que tem uma característica, um TVL (valor total travado) crescente, toda essa demanda que está tendo dentro da rede por separar esses yields também é algo forte”, afirma. Pendle está apenas 9% abaixo do seu maior preço histórico, que aconteceu no começo deste mês. O criptoativo na época atingiu o valor de US$ 7,32, e hoje é negociado a US$ 6,6.

“Acho que de bate e pronto pensaria isso, óbvio também que os básicos aqui do mercado, o Bitcoin também, por estar passando pelo halving. A demanda do ETF crescente vai ser um grande ativo como vem sendo”, comenta Franco.

O analista do Mercado Bitcoin também destacou Solana, dizendo que ela “tem um desafio grande quanto ao uso da rede por bots”. A grande atividade na rede está afetando a experiência, então é algo para ficar de olho, ressaltou. “[É preciso] entender como é que eles vão resolver esse negócio no curto prazo, no médio prazo. Provavelmente o FireDance (próxima atualização) deve resolver essa questão”, diz.

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