Criada em 1915 para editar um jornal em holandês na África do Sul, a Nasionale Pers, ou Naspers, acabou se transformando em uma das maiores empresas de tecnologia do planeta.
Em 2001, já como Naspers, a empresa pagou $32 milhões por ⅓ da chinesa Tencent, até então uma pequena empresa com foco em Internet.
Nas décadas seguintes, a Tencent, controladora de aplicativos como WeChat, além de dona de estúdios na indústria de games, tornou-se uma gigante de meio trilhão de dólares em valor de mercado.
Na prática, os $32 milhões da Naspers viraram $110 bilhões.
O conglomerado de mídia expandiu sua atuação para outros setores de tecnologia, agora concentrados em uma empresa listada na bolsa de Amsterdam, a Prosus.
É por meio dessa empresa que o conglomerado sul-africano tornou-se o maior acionista do iFood.
A Prosus investiu no iFood pela primeira vez em 2013, por meio da Movile, a empresa de tecnologia criada ainda nos anos 90 com foco no mercado de “SMS”.
A Movile recebeu na época R$1 bilhão para acelerar empresas do grupo, como o app de delivery, além de soluções de pagamento, um streaming voltado para o público infantil, a PlayKids e outras empresas.
De lá pra cá o iFood cresceu, chegando a 70 milhões de pedidos entregues por mês.
Os dados apresentados pela empresa sul-africana em março deste ano, com base no ano de 2021, apontam que o iFood faturou R$5,2 bilhões, com um lucro de R$53 milhões, cerca de 66% menor do que no ano anterior.
Um estudo encomendado pela empresa junto a FIPE, Fundação Instituto de Pesquisa Econômica, descobriu ainda que o iFood é responsável por 730 mil empregos e 0,43% do PIB brasileiro, o equivalente a R$34 bilhões anuais.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com