Na sua live semanal “Conversa com o presidente”, a primeira-dama Janja anunciou que processará o Twitter por demorar a congelar sua conta após um ataque cibernético. Pouco depois, Janja tomou uma invertida de Elon Musk, homem mais rico do mundo no Twitter. As postagens do hacker na conta de Janja começaram pouco depois das 21h30 do dia 11 e desapareceram por volta das 22h45.
A primeira-dama teve dificuldades com o Twitter para suspender sua conta. Portanto Janja criticou Elon Musk, dono da plataforma, alegando que ele lucrou com o ataque, e que “ficou muito mais milionário”.
Desse modo, ela também enfatizou a necessidade de discutir a regularização e a monetização das redes sociais. Portanto, destacando que, atualmente, não importa a natureza do conteúdo, desde que gere lucro. Musk respondeu o caso, ironizando a acusação contra ele. “Não está claro como alguém adivinhar a senha do e-mail é nossa responsabilidade”, disse.
Um adolescente de 17 anos confessou à Polícia Federal ser o autor da invasão das contas de Janja, afirmando ter encontrado os dados da primeira-dama na internet.
A oposição ao governo reagiu às declarações de Janja. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou a situação em um post no Twitter, marcando Musk, enquanto o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) sugeriu que a regularização das redes sociais poderia se tornar um instrumento de censura.
O presidente Lula, na mesma live, defendeu a regularização das redes sociais, mas ressaltou o desafio de fazê-lo sem censura. Ele mencionou que a União Europeia já realiza essa regularização. O ataque à conta da primeira-dama reacendeu no Congresso a discussão sobre o Projeto de Lei das Fake News. Parlamentares querem retomar o projeto, parado desde maio deste ano.
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