Nesta semana, os maiores acontecimentos macroeconômicos do mundo podem ser definidos em palavras: precatórios, Evergrande e SEC. Respectivamente, Brasil, China e EUA. Confira:
O Banco Central do Brasil revisou para cima a projeção para o crescimento econômico do país este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) sofreu um ajuste de 2% para 2,9%, principalmente devido ao surpreendente crescimento no segundo trimestre. O Banco Central divulgou essas informações no Relatório de Inflação, sua publicação trimestral, nesta quinta-feira (28).
O BC também apresentou previsões “um pouco mais otimistas” para o desenvolvimento da indústria, serviços e consumo das famílias no segundo semestre de 2023. Segundo Ceron, 2023 é o ano mais propício economicamente para solucionar o pagamento do estoque de precatórios, dívidas do Poder Executivo que não são mais contestáveis.
Precatórios
Além disso, o Ministério da Fazenda busca eliminar o limite para o pagamento dessas pendências financeiras, classificando-as como despesas financeiras, que não estão sujeitas a regras fiscais. A Emenda Constitucional dos Precatórios de 2021 estabeleceu um teto anual para o pagamento dessas dívidas, deixando o excedente para os anos subsequentes.
A economia norte-americana manteve um crescimento estável no segundo trimestre, conforme confirmado pelo governo nesta quinta-feira. Nesse sentido, o PIB aumentou a uma taxa anualizada inalterada de 2,1% no último trimestre, conforme informado pelo Departamento de Comércio em sua terceira estimativa do PIB para o período de abril a junho.
China
Ademais, na China, o país enfrenta desafios significativos, principalmente no setor imobiliário, com um possível default da Evergrande, a maior construtora do país. Na segunda-feira (25), a empresa anunciou que sua subsidiária, Hengda Real Estate Group Co., não efetuou o pagamento de 4 bilhões de yuans (US$ 547 milhões) do principal mais os juros devidos relacionados a um título emitido.
Agravando a situação, no domingo (24), a Evergrande revelou que a Hengda Real Estate está sob investigação por possíveis violações das regras de divulgação de informações. Desse modo, ficando assim proibida de emitir novos títulos.
O documento acusa a subsidiária de informação privilegiada e aconselha os acionistas e possíveis investidores a exercerem cautela ao negociar os valores mobiliários da empresa.
Em audiência na Câmara dos Estados Unidos desta quarta-feira (27), Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), enfrentou perguntas e críticas sobre sua abordagem para a regulamentação das criptomoedas. Contudo, não é a primeira vez que uma audiência do gênero ocorre, ou que essas críticas são levantadas.
Desse modo, Gensler foi questionado sobre vários tópicos, incluindo se o bitcoin é um título e se um cartão Pokémon poderia ser considerado um título. Esse último tópico viralizou na internet entre a comunidade de criptomoedas. O representante de Nova York, Ritchie Torres, questionou Gensler sobre a classificação de um valor mobiliário, usando um cartão Pokémon como exemplo.
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