A China está passando por dificuldades, que se originam no setor mobiliário com um possível calote da Evergrande, a maior construtora do país. Nesse sentido, na segunda-feira (25), a empresa informou que sua subsidiária, Hengda Real Estate Group Co., deixou de pagar 4 bilhões de yuans (US$ 547 milhões) de principal mais juros devidos relacionados a um título emitido.
Além disso, para piorar a situação da empresa, nesse domingo (24), a Evergrande afirmou que a Hengda Real Estate está sendo investigada por possíveis violações das normas de divulgação de informações, sendo assim, a empresa fica impedida de emitir novos títulos. O documento acusa a subsidiária de inside information e aconselha os acionistas e potenciais investidores a terem cautela ao negociar os valores mobiliários da empresa.
Desse modo, essa é a segunda vez que a empresa não é capaz de honrar com o pagamento em alguns meses, o que causa grande preocupação. Portanto, a Evergrande agora enfrenta o risco de liquidação, caso não consiga reorganizar sua situação financeira.
A empresa já estava sendo regida sob um plano de recuperação. Contudo, a gigante imobiliária chinesa anunciou que precisará abandonar seu plano por ora. Alguns executivos do departamento financeiro, incluindo o ex-CEO Xia Haijun e o ex-diretor financeiro Pan Darong, foram detidos. A empresa cancelou reuniões com credores e não conseguiu cumprir as qualificações dos reguladores para emitir novos títulos.
As ações do China Evergrande Group caíram pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira. O papel hoje despenca até 8% após ter derretido mais de 25%. A ação agora vale US$ 0,40 cents. Portanto, o receio de alguns analistas é uma crise em efeito dominó, que atinga outras construtoras do país, e por consequência, o resto do mundo.
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