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Coréia do Norte lucrou R$3,3 bilhões com hacks em cripto em 2022

Hackers têm sido empregados pelo governo da Coreia do Norte como forma de levantar fundos para o programa nuclear do país.

O Serviço Nacional de Inteligência (NIS), da Coréia do Sul, divulgou hoje um relatório onde aponta um ganho estimado em US$1,2 bilhão de dólares (R$6,3 bilhões), por hackers patrocinados pelo governo norte coreano. Deste valor, ao menos US$626 milhões (R$3,3 bilhões), ocorreram apenas em 2022.

A agência sul-coreana aponta que a atividade criminosa tem se tornado uma fonte de renda relevante para o governo de Kim Jong Un desde que a ONU impôs sanções ao país em 2017 por conta de seu programa nuclear.

A situação econômica do país mais isolado do mundo não chegou a impedir que um número recorde de testes em mísseis fosse feito ao longo deste ano.

Para as agências sul-coreanas e japonesas, o aumento de crimes cibernéticos patrocinados pelo país deve aumentar nos próximos anos, o que por sua vez deve levar a maiores investimentos dos dois países para conter os criminosos.

Em abril deste ano, o FBI, a agência federal americana, acusou a Coreia do Norte de estar diretamente ligada a um roubo de US$600 milhões junto a Sky Mavis, a empresa responsável pelo game Axie Infinity. 

Na mesma época, o Departamento do Tesouro americano sancionou o Lazarus Group, um grupo de hackers cujo trabalho está diretamente associado ao governo norte-coreano. O FBI estima que o grupo tenha roubado cerca de US$1,75 bilhão em criptoativos.

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