Participe da
Comunidade Ícone Whatsapp
Economia

Com seca na Argentina, dólar já vale 400 Pesos

Em meio a uma seca histórica, Argentina busca rever acordo de US$44 bilhões com FMI.

Menos de um ano após um acordo de US$44 bilhões entre o Fundo Monetário Internacional e o governo argentino, o país vizinho pode estar diante da 5ª negociação.

O motivo é uma seca histórica que reduziu a expectativa de crescimento do país de 2% para 0,2%, segundo o próprio FMI. Economistas argentinos vão além e projetam uma recessão de 4% na economia.

Descubra as novas criptomoedas mais promissoras do mercado com o BlockTrends PRO! Receba +50 cursos, análises diárias, relatórios semanais, carteiras recomendadas, acesso a uma comunidade exclusiva e muito mais.

Apesar de ser responsável por apenas 7% do PIB da Argentina, a agricultura responde pela maior parte da pauta exportadora e consequentemente da entrada de dólares no país.

Com menores exportações, o governo local corre para garantir taxas de câmbio especiais aos exportadores, de cerca de 300 pesos por dólar, um valor razoavelmente elevado ante a cotação oficial de 180 pesos por dólar.

A seca, porém, deve colaborar para que as reservas internacionais do país caiam a níveis dramaticamente baixos. 

Os números oficiais dão conta de que a Argentina conta com US$38 bilhões em reservas de dólar, mas quando considerado o efeito líquido, ou seja, retirando o que o país deve em função de contratos de swap, o número cairia para US$7 bilhões. A maior parte deste valor, porém, está em acordos cambiais com a China, o que torna a escassez de dólares quase absoluta no país.

Na prática, a crise pela qual passa o país se origina de uma ausência de confiança na moeda local, que chega a ter 16 taxas de câmbio distintas. 

Dados do Credit Suisse apontam que os argentinos possuem ao menos US$250 bilhões em dólares mantidos no exterior, número considerável, equivalente a metade do PIB do país e mais do que suficiente para saldar os compromissos na moeda norte-americana.

De fato, os argentinos possuem entre ativos no exterior menos débitos com o exterior, um saldo positivo em US$120 bilhões, comparado a um déficit de US$478 bilhões detido pelo Brasil.

Um elevado déficit público e políticas restritivas sobre câmbio, porém, tornam inviável que a população local leve de volta ao país os dólares que possui.

O déficit público, estimado em 3% do PIB para este ano, é um dos compromissos feitos pelo governo junto ao FMI. A expectativa era de que o déficit cairia para 1,9% neste ano, número considerado “impossível”, especialmente por se tratar de ano eleitoral.

Estima-se que apenas os subsídios sobre o setor de energia consumam 4% do PIB, uma métrica que tem sido alvo de críticas, mas politicamente difícil de manter.

$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com

Notícias relacionadas



Mt. Gox diz que vai pagar US$ 8 bilhões aos credores semana que vem Ancord e BlockTrends lançam primeira Certificação em Criptoativos do Mercado Financeiro e de Capitais Donald Trump Agora Possui US$ 30 Milhões em Memecoins DOG é listada na Bybit e atinge máxima histórica pelo segundo dia consecutivo DOG, memecoin no Bitcoin, atinge nova máxima histórica