O jornal Global Times do Partido Comunista Chinês emitiu um alerta ao empresário Elon Musk após este compartilhar um relatório que acusa um vazamento do vírus da Covid-19 no laboratório de Wuhan, na China.
Musk se referia a um relatório do Departamento de Energia do governo americano, além de declarações do diretor do FBI, a agência federal de investigações americana.
Com 130 milhões de seguidores no Twitter, rede social adquirida pelo próprio Musk em 2022, o post acabou não pegando bem na China.
O aviso parte do tamanho do mercado chinês para a Tesla, principal empresa de Musk.
A companhia de veículos elétricos é a segunda maior empresa da China na área, tendo uma de suas fábricas em Shangai.
No início da pandemia, Musk chegou a ter uma relação considerada “especial” por parte de autoridades locais.
Representantes do governo de Shangai colaboraram para manter a fábrica da Tesla no país aberta, funcionando sob um regime especial. Ao mesmo tempo, Musk deu declarações no sentido de que as fábricas e a economia deveriam continuar abertas, mesmo em meio a primeira onda da pandemia.
De lá pra cá, porém, a empresa acabou entrando no meio de um fogo cruzado entre o governo de Pequim e o governo americano.
A Tesla chegou a ser acusada de vazar dados coletados pelos seus veículos, tendo sido proibida a circulação de veículos da empresa em instalações militares.
Um aumento da tensão nas últimas semanas, na medida em que balões de espionagem chineses têm sido abatidos nos EUA, ajuda a explicar a possível animosidade entre os dois países, com a empresa estando no meio dessa discussão.
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