Utilizando dados de 2019, o CATO Institute divulgou a 25º edição da Economic Freedom of the World, publicação que classifica 165 países em um ranking de liberdade econômica utilizando índices. A medição analisa seis aspectos do país: tamanho do governo, estrutura jurídica e segurança da propriedade privada, estabilidade da moeda, crédito, regulamentação trabalhista e comercial, e liberdade de comércio
Destacando-se no relatório, o Chile protagonizou a maior queda anual em posições da história do ranking, despencando 15 posições. A edição do ano passado (que utilizava dados de 2018) elencou o país latino-americano na 14º posição, dessa forma, com a divulgação da nova edição o Chile foi para a 29° posição.
A grande queda foi proveniente das transformações emblemáticas sofridas pelo país durante a última década, incluindo a Convenção Constitucional do Chile, que irá introduzir uma nova Constituição oficial ao país até outubro de 2022, uma vez que a antiga foi revogada após o plebiscito popular de 2020.
O país que até poucos anos atrás era tido como um grande exemplo de sucesso das políticas neoliberais, detendo os melhores índices humanitários e econômicos da América Latina por sucessivos anos, vem sofrendo com instabilidades políticas.
Grandes protestos moveram o plebiscito que revogou a constituição instaurada durante a ditadura de Augusto Pinochet no ano passado.
Sob um olhar técnico, a notícia é péssima para os Chilenos, dado que as nações no quartil superior de liberdade econômica tiveram um PIB per capita médio de US $50.619 em 2019, em comparação com US $5.911 para as nações do quartil inferior.
Além disso, a renda média dos 10% mais pobres nas nações economicamente mais livres é mais do que o dobro da renda per capita média nas nações menos livres.
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