O Botafogo protocolou no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (20), uma proposta de recuperação extrajudicial. Nesse sentido, o clube já investido por Felipe Neto, planeja o pagamento de dívidas históricas que somam cerca de R$ 400 milhões.
Portanto, o Botafogo propõe quitar os débitos com credores cíveis. Incluindo empresas, empresários e ex-atletas, com pagamentos mensais ao longo dos próximos 15 anos. Entre os maiores credores estão Vivo, Vale, TAM e até a Odebrecht.
Segundo o comunicado do Botafogo, a proposta conta com uma adesão significativa do número total de credores. Ademais, visa resolver problemas financeiros que se arrastam por até 20 anos. Outra dívida também mencionada é com o ex-atleta Rodrigo Bekcham, que jogou no clube no início dos anos 2000.
Essa iniciativa do Botafogo ocorre aproximadamente um mês após a homologação do novo acordo no Regime Centralizado de Execuções (RCE) Trabalhista, em novembro. O RCE, previsto pela Lei da SAF, permite que o clube faça repasses mensais, evitando penhoras e execuções judiciais.
Com a aquisição da SAF alvinegra, a gestão de John Textor assumiu as dívidas do Botafogo como um dos principais desafios. Conforme demonstrativo financeiro de 2022, o empresário e o clube se comprometeram a transferir até R$ 900 milhões nos próximos anos para a liquidação dos passivos existentes na época do acordo.
Thairo Arruda, CEO do Botafogo, destacou a importância desse processo de recuperação para solucionar a dívida sufocante do clube e recolocá-lo no caminho do sucesso.
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