O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) está planejando retomar sua estratégia de emprestar dinheiro a taxas de juros negativas. Mais especificamente a -1,5% ao ano. Os planos incluem empréstimos com juros de TR + 1,5%. Com a Taxa de Referência em 1,5%, os juros totais acabam ficando em 3,5%, o que na prática configura juros negativos.
Os incentivos fazem parte da nova política industrial do país, apresentado pelo Governo Lula. Com a chamada “Nova Indústria Brasil”, o Governo prometeu, logo de início, R$ 300 bilhões em financiamento com dinheiro público até 2026.
Portanto, o BNDES, responsável por administrar o plano de investimentos, contribuirá com a maior parte dos recursos, destinando R$ 250 bilhões para o “apoio a projetos de neoindustrialização”. Os R$ 50 bilhões restantes virão do caixa da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Desse modo, essa iniciativa marca um retorno do banco às políticas de financiamento mais agressivas. O objetivo é impulsionar projetos de desenvolvimento e inovação no Brasil.
Juros negativos é tentativa de estimular inovação, afirma BNDES
Segundo o próprio BNDES, esses empréstimos a juros negativos representam uma tentativa de estimular o crescimento econômico e a inovação em áreas chave. Ao mesmo tempo que se enfrentam “desafios históricos” nas áreas tecnológica e ambiental.
Nesse sentido, a nova política focará na transição tecnológica e na economia verde, áreas consideradas prioritárias pelo Governo. Parte dos recursos do novo programa será concedida por meio do Programa Mais Inovação, criado no ano passado e operado pelo BNDES, ao lado da Finep.
Essa abordagem do BNDES visa estimular a economia através do apoio a projetos de neoindustrialização, com um foco especial na transição tecnológica e na economia verde. O banco afirma estar se preparando para administrar um plano de investimentos substancial, com a intenção de disponibilizar recursos significativos para esses setores.
Contudo, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, afirmou que os R$ 300 bilhões representam um “piso”. Ele esclareceu que o objetivo não é substituir o mercado, mas sim contribuir para enfrentar “desafios históricos” nas áreas tecnológica e ambiental. Mercadante destacou que “a transição para a economia verde exige a participação do Estado”.
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