Apesar do colapso da FTX, o bilionário Tim Draper disse que o preço do bitcoin (BTC) deve enfrentar uma grande valorização em 2023. Em uma previsão otimista sobre a criptomoeda, ele aponta que o próximo recorde, de US$ 250 mil, pode ser alcançado já nos seis primeiros meses do próximo ano.
Em entrevista à CNBC, Draper sustentou que o bitcoin deve enfrentar uma grande valorização no próximo ano. Considerando o valor de US$ 250 mil e a cotação atual da criptomoeda, seria necessário uma valorização de cerca de 1.400%.
Durante a Web Summit, que aconteceu em novembro de 2022 em Lisboa, Draper já havia falado sobre a previsão de US$ 250 mil. O especialista em investimentos aponta que até junho de 2023 esse deverá ser o preço do bitcoin no mercado cripto.
Como bitcoin pode subir até US$ 250 mil
Tim Draper apresentou alguns indicadores que podem contribuir para a valorização do bitcoin no próximo semestre. Para ele, o crescimento do número de mulheres investindo em bitcoin deve impulsionar o mercado cripto.
Nesse caso, Draper orienta que o bitcoin será amplamente usado por mulheres que investem na criptomoeda. O bilionário disse à CNBC que as mulheres controlam 80% dos gastos relacionados ao mercado de varejo. No entanto, apenas um a cada sete endereços de bitcoin foram criados por mulheres, diz Draper.
“Minha suposição é que, uma vez que as mulheres controlam 80% dos gastos no varejo e apenas 1 em cada 7 carteiras de bitcoin são atualmente mantidas por mulheres.”
A adoção do bitcoin pode aumentar também no comércio varejista, para Tim Draper. O bilionário afirma que o uso da criptomoeda em transações de pagamentos pode ser 2% mais barato que cartões de crédito e débito.
“Os varejistas economizarão cerca de 2% em cada compra feita em bitcoin versus dólares.”
Draper também falou sobre o próximo halving do bitcoin, que deve acontecer em 2024, reduzindo a emissão da criptomoeda através da atividade de mineração. Geralmente, esse evento impacta positivamente no preço, e um novo recorde pode ser alcançado nos próximos dois anos, após uma desvalorização de 60% acumulada desde janeiro de 2022 até agora.
