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Blockchain

Bitcoin atinge a máxima histórica na Argentina

Com a inflação superando 108% ao ano na Argentina, a população argentina tem recorrido ao Bitcoin para se proteger.

Impossibilitados de acessar dólares físicos, inúmeros investidores, ou mesmo comerciantes, tem aderido as criptomoedas na Argentina. Com a demanda em alta, o mercado paralelo no país já criou até mesmo uma definição própria: o dólar cripto. Agora, com uma inflação de 108% ao ano, o Bitcoin atinge a máxima história na Argentina.

Estima-se que os argentinos realizem duas vezes mais transações em stablecoins do que brasileiros, apesar das diferenças de tamanho entre os dois países.No ano, o Bitcoin acumula alta de 118% na Argentina, em pesos, contra 64% em dólar. Trata-se de um movimento que vem se acentuando nos últimos anos.

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Enquanto em dólares o Bitcoin saiu de US$64,4 mil entre novembro de 2021 e maio de 2023, em pesos, o valor variou de AR$6,4 milhões para AR$6,565 milhões.

Argentina lança nota de AR$2000

Quando foi lançada em 2017, a nota de AR$1000 pesos, equivalia a US$63,4 dólares. Desde então a nota perdeu 96,9% do seu valor, passando a valer US$2.

Para contornar a crise inflacionária e facilitar a vida em um país acostumado ao dinheiro físico, o governo de Alberto Fernández optou por lançar novas notas.

A atual nota de AR$2000, nasce cotada em US$9 na cotação oficial e US$4,2 na cotação paralela.

Em uma estimativa conservadora, os argentinos possuem cerca de US$50 bilhões em dinheiro vivo. Para alguns, porém, especula-se que os argentinos possuem US$160 bilhões.

Nesta segunda estimativa, cerca de 1 em cada 7 dólares físicos do mundo estaria circulando entre os argentinos. Além disso, até que a inflação se aprofunde, as contas em dólar mantidas pelos argentinos equivalem a US$33 bilhões. É importante ressaltar que as novas notas de peso contarão com a colaboração do Brasil.

A Casa da Moeda brasileira irá produzir pelo menos 50 bilhões de notas de Peso em 2023.

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