O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (4), um ajuste nos dados da balança comercial, e a entidade incluiu a importação de cripto como aquisição de bens, ao invés de ativo financeiro.
Conforme o documento do Banco Central, o tratamento de cripto como bem (ativo não financeiro e produzido) é uma recomendação estatística do FMI (Fundo Monetário Internacional). Em termos práticos, a entidade pública está tratando a classe de criptoativos não como um ativo financeiro. Ao menos na balança comercial do país.
Dados públicos mostram que, entre janeiro e fevereiro, a aquisição de cripto por brasileiros somou US$ 2,9 bilhões. Portanto, refletindo uma alta de 110% em relação a 2023. A balança comercial de bens fechou o mês com um superávit de US$ 3,4 bilhões, comparado ao superávit de US$ 2,2 bilhões em fevereiro de 2023.
Ainda segundo a balança divulgada pelo Banco Central, as exportações alcançaram US$ 23,9 bilhões e as importações, US$ 20,4 bilhões. Observou-se um aumento de US$ 1,2 bilhão no saldo comercial. Enquanto o déficit em serviços cresceu US$ 1,5 bilhão e o déficit em renda primária diminuiu US$ 343 milhões.
Para além disso, em fevereiro de 2024, o Brasil registrou um déficit nas transações correntes do balanço de pagamentos de US$ 4,4 bilhões. Cifra que se manteve estável em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
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