A Azul Linhas Aéreas sobe 40% na bolsa hoje após o anúncio de acordo com credores que resolve, ao menos por hora, 80% de sua dívida.
O acordo diz respeito aos contratos de leasing de aeronaves, responsáveis por 80% da dívida bruta da empresa, hoje em R$23,87 bilhões, ante disponibilidades de caixa da ordem de R$1,18 bilhões no final do último trimestre.
Para selar o acordo, considerado transformacional pela empresa, os credores deverão receber títulos de dívida da empresa com vencimento em 2030, além de ações da companhia.
O acordo libera ao menos R$3 bilhões em caixa da companhia, elevando a expectativa de que a Azul finalize o ano com R$5 bilhões em Ebitda, uma margem entre as mais elevadas do mundo no setor.
O acordo elimina um temor de que a Azul viesse a engrossar a lista de empresas em Recuperação Judicial, algo que tem se tornado comum ante um aumento expressivo de juros e a dos insumos básicos da companhia: o querosene de aviação, derivado do petróleo.
A Azul busca ainda se recuperar do prejuízo de R$10,8 bilhões em 2020, R$4,7 bilhões em 2021 e R$2,7 bilhões em 2022, os 3 anos nos quais a empresa foi duramente afetada pela pandemia. A expectativa do mercado é que a empresa volte a dar lucro em 2023.
A Azul vale hoje R$3,3 bilhões na B3, a bolsa brasileira, após queda de 69,4% em 12 meses.
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