Desenvolvidos pela Embraer, Gol, e Azul, os chamados “carros voadores” (um nome chamativo para um drone que transporta seres humanos), devem desbravar os céus nos próximos anos, segundo as companhias.
Embora a ideia de carros voadores pairando pelos ares de cidades possa ter sido considerada como futurista há algumas décadas, certamente não é o caso de hoje.
Mesmo com a descrença de muitos, empresas ao redor de todo o mundo estão evoluindo no desenvolvimento dos chamados “carros voadores”, que em breve poderão transportar passageiros para as mais diversas finalidades.
A ideia é simples, veículos aéreos elétricos (denominados como e-VTOLs) que funcionem como uma espécie de táxi aéreo para curtas distâncias, solucionando o problema de viabilidade e sonoridade dos helicópteros.
Eles se assemelham a um cruzamento entre um drone e uma aeronave pequena, então a maioria terá asas e normalmente incluirá entre quatro a oito rotores.
Eles podem voar de algumas centenas a alguns milhares de metros acima do solo, com uma decolagem totalmente vertical, ocupando o espaço aéreo acima de onde você esperaria ver drones voando, mas abaixo do padrão de aeronaves comerciais que voam.
Nesta semana a Gol assinou um contrato com a Vertical Aerospace, empresa da área, acordando a aquisição de 250 aeronaves do tipo eVTOL. Segundo a companhia a previsão é iniciar as operações com uma malha em meados de 2025
No Brasil outras empresas como a Embraer e Azul já embarcaram nesse mercado.
Anunciado em outubro do ano passado, o carro voador da Embraer foi desenvolvido pela sua empresa subsidiária “Eve”, voltada para inovação e mobilidade urbana. Ao todo já foram encomendados 250 unidades dos eVTOL’s desenvolvidos pela Eve, com entregas previstas para 2026. Cada modelo deve custar em média US $500 mil dólares (R$2,65 milhões).
Recentemente a Azul também fechou uma parceria com uma empresa do setor determinando a produção de 220 aeronaves do tipo eVTOL a partir de 2025. O modelo desenvolvido pela empresa alemã Lilium tem autonomia de 250 quilômetros de voo a até 3 mil metros de altitude, operando em rotas curtas.
Os mini-helicópteros e VTOLs se mostram como uma solução do problema de mobilidade urbana criando um nível de ruído aceitável para um ambiente urbano. Portanto, além da seguridade e viabilidade espacial do produto, os engenheiros também devem se preocupar com formatos aerodinâmicos viáveis para a produção de um ruído menor.
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