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A Microsoft quer te convencer a usar o Bing. E os argumentos são bons.

Com apenas 3,4% de market share, o buscador da Microsoft gera US$8,4 bilhões em receitas para a empresa.

A gigante de software fundada por Bill Gates é conhecida por diversificar seus negócios em tecnologia, a despeito de o pacote Office continuar como uma “vaca leiteira”, responsável por adicionar US$46 bilhões aos cofres da empresa.

Na última década, o serviço de nuvem da empresa ganhou relevância, tornando-se a segunda maior do mercado, logo atrás da AWS. Com a Azure atingindo US$100 bilhões em receita atualizada, a Microsoft se prepara aumentar a quantidade de serviços.

Uma das grandes apostas da empresa neste momento está na Inteligência Artificial, ou mais especificamente, a OpenAI, a startup criadora do ChatGPT, o chatbot que promete responder a você qualquer pergunta sobre filosofia, economia ou qualquer outro assunto. 

A empresa, criada como uma ONG em 2015, tem buscado captar recursos a um valuation de US$29 bilhões, com expectativa de gerar US$1 bilhão em receita em 2024.

A Microsoft, que já investiu na empresa US$1 bilhão logo de início, em 2019, deve agora colocar outros US$10 bilhões. 

A empresa tem uma conta elevada, estimada em US$3 milhões por dia em gastos com servidores, algo que a Microsoft pode ajudar por meio da Azure, mas também tem um potencial de tornar muito mais efetivas as buscas na Internet.

Com uma integração com o ChatGPT, o buscador da Microsoft poderia, por exemplo, lhe entregar a resposta de imediato, sem a necessidade de você encontrar o site certo com o que procura.

O ChatGPT também deve ganhar integração com os serviços do Windows, como Microsoft Word, Excel e o PowerPoint. 

Com o Bing, que tem cerca de 3,4% de market share, contra 92% do Google, a Microsoft espera crescer em receita publicitária.

Apesar de pouco utilizado, o serviço gerou US$8,4 bilhões (R$47 bilhões), em receita para a Microsoft. Curiosamente o termo mais buscado no Bing é justamente “Google”, com 44,4 milhões de buscas, seguido pelo YouTube (também de propriedade do Google) e o Facebook.

A medida pode colocar a empresa comandada por Satya Nadella melhor posicionada em uma briga por advertising, uma área onde Google e Facebook já estão ameaçados pelo aumento da participação da Amazon.

Não há previsão ainda de que o chatbot ganhe integração com a área de games da empresa, mas dada a relevância que o setor vem ganhando, em especial após a aquisição da Activision Blizzard, especialistas supõem que a inteligência artificial possa ganhar espaço também por lá. 

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