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Telegram avalia IPO estando próximo de se tornar lucrativo

Além disso, o Telegram lançou uma plataforma de publicidade este mês para ampliar suas estratégias de monetização.

Pavel Durov, cofundador do Telegram, revelou em sua primeira entrevista desde 2017, concedida ao Financial Times, sobre planos futuros da empresa, incluindo IPO. Nesse sentido, Durov comentou que o serviço de mensagens, o quarto maior do mundo, pode ser listado nas bolsas de valores dos EUA após um potencial IPO.

Investidores avaliam o Telegram em mais de US$ 30 bilhões. Durov fundou o Telegram com seu irmão Nikolai em 2013 e agora é o único proprietário, segundo o Financial Times. Ele expressou expectativas de lucratividade para a empresa ainda este ano ou no próximo. Além disso, mencionou que a empresa iniciou processos de monetização e vê valor em um IPO como meio de democratizar o acesso ao valor do Telegram.

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O Telegram, que já levantou US$ 2 bilhões por meio de emissões de títulos desde 2021, oferecerá um desconto de 10% a 20% no IPO para os detentores de títulos. Contudo, caso ocorra antes de março de 2026. Durov também considera oferecer ações a usuários “leais” durante o IPO. Portanto, seguindo o exemplo do Reddit, que espera levantar US$ 519 milhões em uma IPO.

Monetização do Telegram

Além disso, o Telegram lançou uma plataforma de publicidade este mês para ampliar suas estratégias de monetização. Entre as estratégias, está a operação em conjunto com a blockchain da TON. A blockchain utiliza o token nativo TON.

Ademais, a rede blockchain permite a transferência de valores, e outros tokens, entre usuários. Anteriormente já foi mencionado por Durov sua ideia de compartilhar a receita do Telegram por meio do blockchain.

Ademais, a plataforma também oferece aos proprietários de canais 50% da receita total de publicidade de anúncios vinculados aos respectivos canais. Com 900 milhões de usuários e cerca de 50 funcionários, o Telegram é atualmente o quarto maior serviço de mensagens instantâneas do mundo.

Durov, que também cofundou a Vkontakte, a rede social mais popular da Rússia, enfrentou desafios legais com a SEC em 2019. Assim, levando o Telegram a desistir de lançar a criptomoeda GRAM e se desvincular da TON Network em maio de 2020.

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