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X (Twitter) é acusado de promover antissemitismo

Elon Musk também foi bastante criticado ao endossar uma publicação conspiracionista, e antissemita.

Na segunda-feira (20), o X, anteriormente conhecido como Twitter, processou o grupo de vigilância de mídia Media Matters. A ação alega que a organização difamou a plataforma. A suposta difamação ocorreu após a Media Matters publicar um relatório indicando que anúncios de grandes marcas apareceram ao lado de postagens promovendo o nazismo, e o antissemitismo.

Não obstante, Elon Musk também foi bastante criticado ao endossar uma publicação conspiracionista, e antissemita. A publicação anti-semita que Musk endossou veio em resposta a um usuário que escreveu. “Para os covardes que se escondem atrás do anonimato da Internet e postam ‘Hitler estava certo’: Vocês têm algo que querem dizer? Por que você não diz isso na nossa cara…”

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A resposta à essa postagem, que posteriormente foi endossada por Musk, é a teoria da conspiração de que as populações judaicas promovem o “ódio contra os brancos”. Além de apoiar “hordas de minorias” que entram no país. Musk respondeu ao tweet dizendo: “você disse a mais pura verdade”.

X Elon Musk antissemitismo

Apesar disso, o Gabinete do Procurador-Geral (“OAG”) disse que está abrindo uma investigação sobre Media Matters por potencial atividade fraudulenta. De acordo com o Código de Organizações Empresariais do Texas e a Lei de Práticas Comerciais Enganosas, a OAG afirma que aplicará vigorosamente medidas contra organizações sem fins lucrativos que “cometam atos fraudulentos ou afetem o estado do Texas.”

Em nota à imprensa, o procurador-geral Paxton disse ter ficado extremamente preocupado com as alegações de que a Media Matters manipulou fraudulentamente dados no X.com. 

“Estamos examinando a questão de perto para garantir que o público não tenha sido enganado pelos esquemas de organizações radicais de esquerda que gostariam apenas de limitar a liberdade. Reduzindo a participação na praça pública”, disse o procurador-geral Paxton.

Desdobramentos recentes

Desse modo, desde a publicação do relatório pela Media Matters na quinta-feira, X enfrentou uma crescente indignação. Nesse sentido, levando IBM, Comcast e vários outros anunciantes a retirarem seus anúncios da plataforma em resposta. No sábado, Musk anunciou que X entraria com um processo contra a Media Matters e outros “que colaboraram neste ataque fraudulento à nossa empresa”.

Desde que Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em outubro de 2022, uma série de anunciantes abandonou a plataforma. Preocupados com algumas das postagens controversas de Musk e demissões de funcionários responsáveis pela moderação de conteúdo.

Ademais, Linda Yaccarino, CEO da X, informou aos funcionários em uma nota no domingo que, embora alguns anunciantes tenham pausado seus investimentos após a publicação do relatório, a empresa foi clara sobre seus esforços para combater o antissemitismo e a discriminação.

Em uma entrevista à Reuters na segunda-feira, Angelo Carusone, presidente da Media Matters, afirmou que as descobertas da organização sem fins lucrativos contradizem as declarações da X de que havia introduzido proteções de segurança para evitar que anúncios aparecessem ao lado de conteúdo prejudicial.

“Se você procurar por conteúdo nacionalista branco, encontrará anúncios prosperando. O sistema que eles dizem existir não está operando como tal”, disse ele.

Após os diversos contratos de publicidade com o X sendo desfeitos por gigantes como Apple e Disney, Musk publicou que não toleraria antissemitismo na plataforma. Conforme diz, frases como “palestina livre do rio ao mar”, ou que endossam o Hamas, são apologias ao genocídio. Portanto irão resultar em suspensão de contas.

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