A Ethereum finalmente concluiu a atualização The Merge. A tão aguardada mudança na plataforma foi realizada nesta quinta-feira (15), e pode colocar fim à atividade de mineração de dados como forma de validação de dados na rede.
A atualização The Merge integrou o protocolo de prova de participação (proof of stake) na rede. Antes disso, a Ethereum operava 100% através da mineração de dados, ou ainda, do protocolo prova de trabalho (proof of work).
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Embora indesejada pelos mineradores, a atualização transformará a Ethereum. A mudança já é considerada uma das mais importantes vivenciadas pela rede nos últimos anos.
The Merge concluída com sucesso
Depois de quase dois anos esperando pela The Merge, a atualização está funcionando perfeitamente na Ethereum. Inicialmente, o protocolo de prova de participação (PoS) funcionará ainda com o protocolo de prova de trabalho (PoW).
Mas, gradativamente o PoS se transformará na principal forma de validação de dados na Ethereum. A proposta da mudança prevê que a mineração de dados será deixada de lado, onde o PoS será responsável por mais de 99% dos blocos gerados na rede.
Sendo assim, a mineração pode chegar ao fim na Ethereum. No entanto, existem mineradores que tentam garantir a atividade através de um hard fork, bifurcando a rede e criando uma nova criptomoeda.
O que muda na rede Ethereum
A atualização The Merge inaugura a fase 2.0 da rede Ethereum. Além de introduzir um novo mecanismo de consenso, a mudança na rede traz outros benefícios como o aumento da escalabilidade e o número de transações validadas por segundo.
Com a atualização The Merge, a estimativa do projeto é reduzir o consumo de energia elétrica na atividade de mineração. Essa redução pode atingir 99,80% com a implantação do PoS.
Além disso, um sistema deflacionário foi criado na rede com a atualização The Merge. Portanto, uma queima periódica de tokens ETH deve acontecer, reduzindo a oferta do ativo digital no mercado.
Tudo indica que a emissão de ETHs cairá de 5,5 milhões de unidades por ano para apenas 600 mil tokens. E qualquer investidor pode participar do processo de staking da plataforma, que utiliza o saldo de terceiros para validar operações e gerar novos blocos de dados.
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