A companhia comandada por Elon Musk tornou-se famosa por atingir um valor de mercado superior a todas as montadoras do mundo somadas, mesmo sem ter um lucro minimamente considerável.
Após mais de uma década de prejuízos, porém, a empresa passou a reportar lucro, no que os críticos alegavam tratar-se de um lucro oriundo apenas dos créditos do governo para veículos elétricos.
Agora, a empresa anunciou seu primeiro grande resultado: na última linha do balanço constam US$12,6 bilhões.
O número coloca a Tesla em 6⁰ no ranking das montadoras, à frente da General Motors, Hyundai, Honda, Nissan e outras gigantes.
Quando considerada a receita, a Tesla é a 11ª, com US$74,86 bilhões. Cerca da metade da Ford, que apresentou um lucro apenas 10% maior.
Com isso, além da queda de até 70% nas suas açõe, a Tesla saiu de 700 vezes o lucro há 2 anos para os atuais 40 vezes.
A companhia dobrou seu lucro em 2022, além de aumentar as entregas de veículos em 40%, um número que decepcionou o mercado, dará a expectativa de 50% ao ano prometida pela própria Tesla.
Nem tudo, porém, parece ser positivo para a companhia, como os US$600 bilhões a menos em valor de mercado parecem apontar.
O fim de subsídios para veículos elétricos, além de acidentes envolvendo o piloto automático da companhia, marcaram o ano.
Uma demanda crescente por metais que compõem as baterias elétricas também está na mira dos investidores, que veem uma pressão elevada nos próximos anos.
Musk já fez um apelo público aos mineradores para investirem em metais necessários às baterias. E em 2022, a companhia topou comprar a produção de níquel da Vale no Canadá, ficando com um tipo mais puro do minério, que a Vale não conseguia encontrar demanda.
Também no balanço, a companhia afirmou que continha mantendo quase 10 mil Bitcoins em caixa, o equivalente a cerca de US$235 milhões hoje.
Com os bons números na margem, a Tesla sobe hoje 9,3%.
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