A Fidelity, gestora com US$4,5 trilhões de ativos sob gestão, iniciou uma reorganização de seus fundos que investiram no Twitter junto de Musk.
Apesar de ser o nome público por trás da compra do Twitter, a Bloomberg estimou que Musk tenha comprado cerca de 79% da rede social, com os demais 21% sob responsabilidade de outros investidores.
Alguns bancos que emprestaram recursos a Musk também começaram a dar baixa no valor das garantias (boa parte delas em ações do próprio Twitter).
A medida é considerada natural dada a desvalorização no valor de companhias ligadas à redes sociais, mas também decorre de intervenções na própria empresa, que até o momento parecem confundir investidores.
Uma das razões está no fato de que ao menos metade dos 100 maiores anunciantes da rede social, que juntos gastaram US$750 milhões em 2021, suspenderam novas campanhas.
Musk vem implementando medidas para reduzir custos, como US$500 milhões a menos em custos com funcionários (após demitir cerca de 70% da força de trabalho da rede social).
Para a Fidelity, que investiu cerca de US$10 milhões, o valor até o momento parece longe de se recuperar. O fundo Blue Chip, que possuía US$19,3 milhões em outubro, deu baixa em 56% do seu valor, em linha com a perspectiva de outras companhias de redes sociais listadas.
Da parte de Musk, fontes tem comentado a revistas que cobrem o setor, como Forbes e Bloomberg, que o family office do bilionário estaria buscando novos sócios dispostos a comprar ações do Twitter. O problema, porém, é que Musk pretende vender as ações no mesmo que pagou, em US$44 bilhões.
A busca por novos sócios não supõe que Musk queira se desfazer da rede social, mas que esteja buscando mitigar os riscos da compra, feita sob alavancagem financeira e fortemente dependente do valor das ações da Tesla dadas em garantia.
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