O Softbank, liderado por Masayoshi Son, enfrenta cada vez mais perdas e prejuízos advindos da WeWork, sua principal investida. Nesse sentido, vale lembrar que recentemente, a WeWork solicitou recuperação judicial nos Estados Unidos, citando dívidas superiores a US$ 18,6 bilhões.
Antes desse pedido, o Softbank teve que desembolsar mais de US$ 1,5 bilhão para credores da empresa de coworking, incluindo o Goldman Sachs, devido a uma “carta de crédito” assinada em dezembro de 2019. Desse modo, esse pagamento aumentou o investimento total do grupo japonês na WeWork para mais de US$ 16 bilhões.
A “carta de crédito”, mais uma garantia do que um empréstimo, surgiu quando a WeWork enfrentava dificuldades após a saída do fundador Adam Neumann e o fracasso de sua oferta inicial de ações. O Softbank também injetou outros US$ 3,7 bilhões na empresa na mesma época, combinando equity e dívida, que depois se converteu em equity.
Softbank e WeWork
Desde 2017, o Softbank é acionista da WeWork, que já foi avaliada em mais de US$ 47 bilhões. No entanto, problemas de governança e um IPO fracassado em 2019 fizeram o valor de mercado da empresa despencar para US$ 44 milhões.
O Softbank agora espera recuperar parte de seu investimento convertendo parte de sua dívida em ações da WeWork. Mais de 90% dos credores já concordaram com essa conversão, eliminando mais de US$ 3 bilhões em débitos.
A WeWork, enfrentando dúvidas sobre sua viabilidade futura, planeja reduzir custos e cancelar contratos de aluguel em locais pouco operacionais. Atualmente, a empresa possui 650 mil assinaturas ativas em 777 escritórios de 38 países, com uma taxa de ocupação de 72%.
No segundo trimestre deste ano, a WeWork reportou um prejuízo de US$ 397 milhões, uma melhora em relação ao ano anterior, e um aumento na receita de US$ 815 milhões para US$ 844 milhões.
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