Na manhã desta quinta-feira (16), a Receita Federal anunciou que realizou uma grande operação, em que apreendeu mineradoras de Bitcoin (as famosas ASICs) no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.
Desse modo, a ação teve como alvo um passageiro brasileiro, de 30 anos, residente em Vitória, que se preparava para embarcar em um voo com destino a Guarulhos. Segundo a Receita Federal, o indivíduo chamou a atenção dos funcionários ao realizar o check-in nos últimos minutos antes do encerramento do voo.
Segundo a entidade fiscalizadora, a aquisição de mineradoras no exterior levanta dúvidas sobre a conformidade fiscal e regulamentar. Ademais, a apreensão envolveu um valor estimado em R$ 43.000,00. Além disso, a Receita Federal reteve as mercadorias e qualificou devidamente o viajante.
Além disso, a Receita Federal comunicou que, em momento oportuno, encaminhará uma Representação Fiscal para Fins Penais ao Ministério Público Federal para as providências cabíveis. Procurada pelo BlockTrends, o órgão ainda não respondeu aos pedidos de comentários solicitados. O espaço segue em aberto.
Mineradoras de Bitcoin, que são computadores especializados, executam o processo conhecido como mineração de Bitcoin. Este processo envolve a validação de transações da blockchain do Bitcoin.
Nesse sentido, cada vez que uma transação é realizada, ela precisa ser verificada e adicionada a um bloco na blockchain. As mineradoras competem para resolver esses algoritmos, e a primeira que consegue resolve o “bloco” atual e adiciona-o à cadeia.
Como recompensa por este trabalho, a mineradora recebe uma quantidade específica de Bitcoin. Este sistema processa e verifica transações e também introduz novos Bitcoins no sistema, respeitando um limite máximo predefinido pelo protocolo do Bitcoin. Portanto, é um processo que exige uma quantidade significativa de poder computacional e energia, tornando a mineração uma atividade intensiva tanto em termos de recursos quanto de custos.
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