Participe da
Comunidade Ícone Whatsapp
Blockchain

Pior mês da história do bitcoin se aproxima e mercado teme nova queda

Criptomoeda não consegue fechar setembro em valorização no mercado desde o ano de 2016.

O preço do bitcoin (BTC) enfrentará um grande desafio a partir da próxima semana. Com a chegada de setembro de 2022, o pior mês no histórico da criptomoeda no mercado cripto pode representar mais desvalorização.

De acordo com dados do CoinGlass, historicamente o mês de setembro é considerado o pior do ano para a cotação do bitcoin. Desde 2013, o ativo desvalorizou sete vezes entre os nove meses de setembro que já se passaram.

Embarque em mais de 150 horas de conteúdo exclusivo sobre o universo das criptomoedas e blockchain na Plataforma BlockTrends.

Dessa forma, o preço pode continuar a cair, se acompanhar o índice histórico que trata do fechamento mensal do desempenho da criptomoeda. Em setembro de 2021, por exemplo, o bitcoin acumulou uma desvalorização de 7,03% no mercado.

Pior mês do bitcoin


O pior mês historicamente para o bitcoin começará na próxima quinta-feira (1). Nos meses de setembro entre 2013 e 2021, o preço do BTC fechou em valorização somente nos anos de 2015 e 2016.

O gráfico abaixo mostra que a cotação terminou setembro de 2015 acumulando uma valorização de 2,35%. Enquanto isso, no mesmo período em 2016, o preço do bitcoin aumentou 6,04%.

Imagem: CoinGlass

Portanto, a maioria dos meses de setembro foram de resultado negativo para o bitcoin no mercado cripto. A maior queda da criptomoeda nesse período aconteceu em 2014, quando o preço do BTC despencou 19,01%. Ou seja, desde 2016 o bitcoin não termina setembro em valorização.

Preço da criptomoeda sofre outras influências


Segundo o analista on-chain do BlockTrends, Cauê Oliveira, o mercado cripto aguarda uma possível desvalorização do bitcoin em setembro de 2022. Entretanto, essa queda não é garantida, já que inúmeros fatores podem influenciar na cotação da criptomoeda nas próximas semanas.

Um desses fatores é o volume de trading no mercado cripto asiático. Além disso, o preço do bitcoin pode sofrer influências até de eleições, taxa de juros e inflação em países como nos Estados Unidos.

Cauê Oliveira diz ainda que, embora setembro seja conhecido como o pior mês para o bitcoin, outubro e novembro representam o contrário. Sendo assim, depois de sobreviver a setembro, o ativo digital pode voltar a se valorizar no mercado, caso siga o índice histórico de preço acumulado no gráfico mensal.

“Historicamente, setembro não foi um mês muito bom no acumulado, entretanto outubro e novembro foram de fortes valorizações. A causa pode estar em diversos fatores, desde menor atividade de trading na Ásia até a aproximação de eleições e eventos macroeconômicos.”

Além do bitcoin, setembro representa uma grande aposta para a rede Ethereum. A plataforma concluirá a atualização The Merge, mudando o mecanismo de consenso de validação de dados na rede de prova de trabalho (PoW) para prova de participação (PoS).

Cotação do BTC


Antes mesmo de setembro começar, o preço do bitcoin iniciou uma onda de desvalorização no mercado cripto. Depois de se aproximar de US$ 25 mil nas últimas semanas, o ativo digital está em queda atualmente e acumula uma perda semanal de 4,75%.

Preço do bitcoin hoje (Imagem: CoinMarketCap)

Agora, a criptomoeda tenta manter o nível de resistência de US$ 20 mil, e segue sendo cotada em US$ 20.002,80 na tarde deste sábado (27). Somente nas últimas 24 horas, o preço caiu 3,16%, conforme apontam dados do CoinMarketCap. Desde o dia 14 de agosto de 2022 o bitcoin enfrenta uma onda de desvalorização, desabando quase US$ 5 mil através do par BTC/USD.

$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com

Notícias relacionadas