Streaming mais popular do mundo, a Netflix adotou uma nova política para pôr fim as senhas compartilhas. O motivo, claro, é puramente financeiro.
A empresa alega ter “prejuízos”, ou deixar de ganhar, US$6,25 bilhões por ano com a prática. Segundo analistas, o foco da empresa nos últimos anos se deu essencialmente pelo no aumento da base.
Posteriormente, tendo alcançado a impressionante marca de 250 milhões de assinantes, a empresa concentra seus esforços em rentabilizar aqueles que já fazem parte de sua base. A lógica por trás disso é relativamente simples. A tarefa de conquistar novos assinantes não será fácil daqui para frente. Desse modo, a ideia é ampliar o retorno gerado pelos atuais assinantes.
Além disso, é importante notar que alguns países já realizaram testes proibindo que um mesmo usuário acesse o aplicativo em locais diferentes. Um exemplo disso ocorreu na Espanha, onde o resultado foi uma perda de 1 milhão de assinantes em apenas 3 meses. Esse número representa aproximadamente 1/6 do total de assinantes da Netflix no país.
Qual o potencial de lucro?
O Wells Fargo estimou que a Netflix poderia agregar ao menos US$3 bilhões em receitas com a nova prática. O valor equivale a 10% do faturamento atual da empresa, de US$31,6 bilhões.
Nas contas do banco americano, porém, não estão os cancelamentos de atuais usuários. O valor de US$3 bilhões também se restringe aos usuários que a Netflix poderia agregar nos EUA, avaliados em cerca de 30 milhões.
De acordo com as análises realizadas por outras casas, como JP Morgan, Indiewire e Aluma, é esperado que ocorram ganhos e perdas. Com o passar do tempo, os cancelamentos diminuirão, de acordo com os bancos.
Na prática, o consenso é que a Netflix terá um aumento no número de assinaturas, com menos pessoas dispostas a adicionar um novo valor em sua fatura e mais pessoas buscando suas próprias assinaturas.
Custo da Netflix no Brasil e em outros países
A companhia provavelmente reduzirá a discrepância de valores cobrados nos EUA e em outros países, seguindo a tendência de monetizar a base já existente.
No Brasil, a assinatura básica custa aproximadamente 1/3 do valor cobrado nos EUA, o qual é de US$15,9 no plano padrão. Além disso, a Netflix é conhecida por realizar reajustes com relativa frequência.
Entre 2010 e 2023, o preço médio da assinatura nos EUA aumentou 100%, enquanto a inflação no período foi de 32,47%.
Os valores, porém, devem ser personalizados por país. Essa é expectativa de preços divulgada até agora:
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