A rede social Bluesky, financiada pelo fundador do Twitter Jack Dorsey, chegou ao iOS, da Apple. Até o momento, porém, está restrita a convites.
O projeto é baseado em um protocolo Open source, chamado de “Authenticated Transfer Protocol”, que garante ao usuário uma experiência distinta das redes sociais atuais.
Apesar de ser um crítico do conceito de Web3, ou da própria definição em si, Dorsey tem buscado apoiar projetos que envolvam uso de tecnologia blockchain para descentralizar a gestão e reduzir o impacto que o viés humano e político possa ter sobre o que considera ser um espaço de debate público.
O protocolo da Bluesky é baseado em 4 princípios: portabilidade de contas (você passa a ser dono da sua conta e não mais a rede social em que ela está), algoritmo, performance e interoperabilidade.
Dessa maneira você pode transferir sua conta entre servidores, alterando aquilo que você vê na sua timeline, caso o algoritmo e as exposições não sejam satisfatórias para você.
O projeto, que nasceu dentro do próprio Twitter, acabou se separando da empresa mãe para garantir sua independência no desenvolvimento.
A expectativa de Dorsey, e outros entusiastas da área, é um regresso a um período onde os algoritmos não eram dominantes na definição do conteúdo apresentado ao usuário, uma tendência que se tornou comum empresas como Netflix, e que segundo os críticos, cria uma câmara de eco, reproduzindo apenas os conceitos pré-estabelecidos pelo usuário.
Nesta rede social, como em outros projetos rivais do Twitter, a ideia é criar uma exposição entre diferentes pontos de vista.
Em termos práticos, pretende-se criar nos usuários a experiência de passear por uma livraria e conhecer livros novos, algo perdido com as listas de recomendação da Amazon, o que reduz o acesso do usuário a novos conhecimentos.
Dorsey também tem apoiado a Nostr, rede social criada por um brasileiro, que adota conceitos de blockchain.
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