Michael Saylor, fundador da MicroStrategy, anunciou planos ambiciosos para construir no Bitcoin. Desse modo, a mente por trás da empresa pública que detém mais de 214 mil BTC, ou US$ 12,4 bilhões, visa criar uma aplicação de identidade descentralizada na blockchain mais antiga do mundo.
Durante sua apresentação “Bitcoin para Corporações” nesta quarta-feira (1º), o presidente da MicroStrategy, Michael Saylor, revelou o nome e objetivo de sua solução de identidade descentralizada chamada MicroStrategy Orange na rede Bitcoin.
Michael Saylor destacou o potencial de estabelecer um padrão universal com uma verificação similar ao de outras redes sociais, o check laranja. Desse modo, Saylor fez um paralelo com redes como o Twitter, afirmando que seria uma alternativa global aos reconhecidos checks azuis ou verdes.
“Não seria ótimo se, em vez de um check azul ou verde, houvesse um check laranja que fosse um padrão global? Com a MicroStrategy, talvez pudéssemos abordar essa ideia de identidade descentralizada, com o Bitcoin”, disse.
MicroStrategy Orange é Ordinals
Um rascunho não oficial no GitHub da MicroStrategy revelou que a solução utiliza inscrições baseadas em Ordinais para armazenamento e recuperação de dados. Além disso, está sendo projetada para ser de código aberto e capaz de lidar com até 10.000 identificadores descentralizados por transação Bitcoin.
De acordo com o documento. “O método DID da Inscrição Bitcoin (did:btc) utiliza exclusivamente a blockchain do Bitcoin para armazenar e recuperar informações DID. Os UTXOs na cadeia são usados para controlar os DIDs. A inscrição de dados na testemunha de transações permite maior extensibilidade e verbosidade ao criar documentos DID, enquanto reduz as taxas e o espaço de bloco consumido.”
O rascunho ainda afirma que o MicroStrategy Orange “entregará identidades descentralizadas confiáveis. À prova de adulteração e de longa duração usando apenas a blockchain pública do Bitcoin como fonte de dados.”
Ordinals são aplicações
Ao BlockTrends, com exclusividade, Michael Saylor já respondeu anteriormente, durante evento no Brasil, que enxerga os Ordinals como aplicações. Portanto faz sentido investir nelas como teses de risco.
“Se você tem capital de risco e seu trabalho é assumir riscos e fazer isso, então é apropriado. Não é apropriado se você é um investidor conservador e está investindo em ativos de reserva de valor para dar aos seus filhos”, diz.
Desse modo, Michael Saylor deixa a entender que isso não influencia em sua tese sobre o Bitcoin. Mas que apenas são teses distintas. Ademais, deixa bem claro que nenhuma fará mal ao Bitcoin, muito pelo contrário.
“Todas são boas para o Bitcoin e muitas delas terão sucesso. Muitas delas vão falhar. As aplicações mais especulativas falharão. É como cem mil aplicativos móveis lançados no iPhone. Neste caso, Snapchat, Instagram, WhatsApp, Facebook funcionam”, compara.
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