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Blockchain

Marathon Digital paga US$ 122 mil para criar arte em bloco no Bitcoin, e desafiar maximalistas

Conforme o analista onchain do BlockTrends Pro, Cauê Oliveira, o bloco necessitou de 8320 transações OP_RETURN filtradas para que a Mara Pool colocasse seu logo no bloco final.

A Marathon Digital Holdings (NASDAQ: MARA) anunciou nesta terça-feira (26) que minerou um bloco no Bitcoin (BTC) com seu logo. O anúncio, feito através de uma série de postagens no Twitter, é mais do que uma simples piada.

Na realidade, o objetivo foi mostrar que, por possuir seu próprio pool de mineração (MARA Pool), tem a capacidade de organizar a ordem das transações como bem entender em um bloco. Portanto, consegue criar uma forma de “arte em bloco”.

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Esta arte pode ser visualizada por todos através de sites indexadores como o mempool.space. A empresa destacou que essa nova maneira de utilizar o Bitcoin poderia desencadear um potencial criativo significativo. No entanto, esclareceu que não está oferecendo isso como um serviço no momento.

Conforme o analista onchain do BlockTrends Pro, Cauê Oliveira, o bloco necessitou de 8320 transações OP_RETURN filtradas para que a Mara Pool colocasse seu logo no bloco final.

“Curiosamente, foram pagos 1,7 BTC (US$122k) somente em taxas, um excedente de 658% frente ao valor médio pago atualmente”, disse. “De fato, eles vieram estampando que irão inserir o que quiserem na rede. A galera da OCEAN deve estar se queimando de raiva agora.”

Desafio aos maximalistas

A história vai um tanto mais embaixo, já que existe uma discussão bastante acirrada sobre os inscriptions, as inscrições em satoshis. O site da mempool por exemplo não oferecia o serviço de visualizar inscriptions, mas o desenho da Marathon é inevitável. Visto que trata-se de transações de saída que precisam ser mostradas.

Existem diversos maximalistas, assim chamados os “evangelhistas” de Bitcoin, que acreditam que os inscriptions são uma grande perda de tempo. Portanto, a ação da Marathon representa também a resistência à censura para quem defende as artes na rede Bitcoin.

A Marathon Digital Holdings também mencionou que opera uma pool de mineração privada e continuará a experimentar novas maneiras de inovar com o Bitcoin. Ademais, afirma que incentiva o restante da rede Bitcoin a excluir seus blocos de seus cálculos FPPS para estimativas mais precisas de taxas de mineração, mesmo que seu efeito no FPPS possa ser mínimo.

Além disso, a empresa revelou que fará outro anúncio hoje durante a Conferência Empower, organizada pelo @DWildcatters, sob a hashtag #Mpower.

Por fim, a Marathon Digital Holdings introduziu uma nova fase em suas operações com o lançamento do sistema de resfriamento por imersão em duas fases, MARA 2PIC700. 

Conforme a empresa, este sistema representa a próxima geração de soluções de resfriamento para centros de dados. Assim, marcando um avanço significativo na eficiência e na capacidade de mineração da empresa.

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