Segunda maior exchange do mundo, a FTX decretou falência na primeira semana de novembro após se tornar claro um esquema desviando US$10 bilhões de usuários para uma empresa do mesmo grupo, a Alameda Research.
Fink falou em um evento organizado pelo The New York Times que a Blackrock confiou na due diligence feita por outra gigante de Venture Capital, a “Sequoia”.
Conhecida por financiar algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo, como Facebook, Airbnb, Spotify e Nubank, a Sequoia investiu US$230 milhões na FTX, validando um valuation de US$32 bilhões.
Em uma postagem no blog da própria Sequoia, a empresa chegou a admitir que Sam Bankman-Fried, o fundador da FTX, participou do pitch com a empresa enquanto jogava uma partida de League of Legends.
O caso surrealista reacende um debate em torno dos fundadores considerados “excêntricos”, como o próprio Sam, conhecido pelo jeito desgrenhado e pelo “desapego” ao dinheiro, além de outras figuras como Elizabeth Holmes e Adam Neumann.
Grandes gestores e companhias focadas em Venture Capital costumam admirar fundadores que fogem do padrão, atribuindo um traço de genialidade, que por vezes se mostra apenas a boa e velha malandragem.
A Sequoia admitiu o prejuízo alegando que se trata de cerca de 3% dos seus fundos, uma parcela pequena, porém bem mais significativa. Já a Blackrock, por sua vez, não parece sentir o prejuízo, dado seu tamanho como maior gestora do planeta, com US$10 trilhões sob gestão.
O caso da FTX ainda tem gerado repercussões, com o tamanho do prejuízo e a quantidade de pessoas e empresas afetadas ainda incerto, podendo chegar a US$50 bilhões.
Veja a fala de Fink:
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