Pela terceira vez no intervalo de um ano, uma loteria americana deve distribuir um prêmio superior a US$1 bilhão, em um negócio que se tornou extremamente lucrativo, ao menos para o governo.
Como no Brasil, onde a Caixa Econômica Federal detém o monopólio sobre jogos de loteria, nos EUA a administração da MSLU, a liga multi-estadual de loterias, também é responsabilidade do governo. No caso americano, dos 47 estados que fazem parte da liga.
O caso tem se tornado uma fonte de receita confiável para os governos, que lucram anualmente US$23,6 bilhões com a loteria. Dinheiro este destinado a fundos especiais ligados via de regra à educação.
O uso da loteria como fonte arrecadadora não é novidade. No Brasil, as loterias da Caixa geram receita de R$8,4 bilhões anuais, com destinação para comitês olímpicos, o FIES e outras áreas similares.
O monopólio do jogo no Brasil, porém, pode estar próximo do fim.
O crescimento de sites de apostas diversos, cujo faturamento deve chegar a R$13 bilhões em 2023, ou cerca de ⅔ da arrecadação total das loterias, tem chamado atenção.
Há projetos no congresso para regular o setor, visando aumentar a arrecadação. A expectativa é de que possam ser gerados até R$3 bilhões. Desde 2019, porém, a regulação do setor não avançou.
Os brasileiros têm apostado cada vez mais, mas os sites sediados no exterior deixam pouco por aqui, uma prática que, como você já deve ter imaginado, não agrada em nada ao governo.
A arrecadação, porém, não é a única questão discutida em meio a legalização dos jogos, proibidos no Brasil desde os anos 40.
Há bancadas no congresso que advogam contra, sob argumentação moral em torno do vício em jogos. O mesmo vale para casinos e outras apostas.
A loteria americana pode ser acessada também por brasileiros, de forma legal, através do site The Lotter
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