A China está considerando permitir que credores específicos emitam empréstimos sem garantia para alguns construtores, conforme noticiado pela Bloomberg que cita fontes próximas ao assunto. O JPMorgan, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, sugere operar comprado no setor.
O motivo, vale contextualizar, é que o país está sentindo o peso de uma das maiores crises imobiliárias em tempos após o golpe da Evergrande. Nesse sentido, a ideia é liberar capital para pagamento dessas dívidas.
Portanto, o JPMorgan sugere em relatório apostar nas ações imobiliárias e vender ações de bancos se o relatório sobre empréstimos sem garantia se concretizar. Ainda que as notícias possam elevar o preço das ações imobiliárias a curto prazo, os analistas alertam que isso pode não ser sustentável.
Riscos no longo prazo
Desse modo, ainda de acordo com um relatório da JPMorgan Chase essas medidas podem não cair bem, e resultar no aumento das preocupações com o risco de serviço nacional e o risco de crédito a médio prazo.
Além disso, a implementação seria no mínimo desafiadora, pois os bancos poderiam contornar tal orientação devido a preocupações com o risco de crédito. As autoridades também estão finalizando uma lista preliminar de 50 desenvolvedores elegíveis para ajuda financeira ao setor.
É válido lembrar que a riqueza das famílias chinesas é fortemente atrelada ao setor imobiliário. Desse modo, representa cerca de 70% da riqueza das famílias.
A lista de ajuda financeira inclui a Country Garden Holdings e a Sino-Ocean Group. Embora esses desenvolvimentos tenham provocado uma alta nas ações imobiliárias e no mercado chinês em geral na quinta-feira, as ações caíram novamente na sexta-feira.
Os bancos chineses têm lutado com margens cada vez menores e empréstimos inadimplentes cada vez maiores. O motivo é justamente a convocação das instituições financeiras pelas autoridades para tentar prevenir o risco de calote do setor imobiliário chinês.
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