A fusão nuclear, o método pelo qual dois átomos colidem gerando energia, é considerada o “santo graal” do setor, pois possui potencial de geração “ilimitado”, com custo reduzido e sem deixar resíduos, como a geração por fissão nuclear, o método utilizado nos reatores nucleares hoje (que implica separar os átomos para gerar energia).
Replicar na Terra o mesmo processo que ocorre no núcleo do Sol é um sonho até então existente apenas nos livros de ficção científica, mas os cientistas do laboratório de Lawrence Livermore, acreditam ter realizado uma experiência com o uso de lasers superpotentes que resultou na geração de 1,2x mais energia do que o consumido.
Trata-se de um pequeno avanço, mas que pode resultar no espaço de uma década em um projeto comercialmente viável para geração de energia em larga escala.
Os 2,5 megajoules gerados na última tentativa pelo laboratório ligado ao governo americano, já constituem um recorde, superando o anterior, de 1,3 megajoules.
Até o momento, a fusão tem sido difícil pelo grau de temperatura e pressão necessário para forçar os átomos de hidrogênio a colidirem (como ocorre no núcleo do Sol). A estabilização do processo é a meta de cientistas envolvidos em tentativas ao redor do planeta.
Para atingir o processo necessário na terra, o laboratório americano teve de levar os átomos a colidirem em uma temperatura de 150 milhões de graus celsius, cerca de 10 vezes a temperatura do Sol.
O impacto da descoberta deve garantir avanços significativos em relação às mudanças climáticas, tendo em vista o potencial de geração de energia sem qualquer resíduo.
O anúncio deverá ser feito pelo Departamento de Energia americano às 10h em Washington, ou meio dia em Brasília
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