John Ray III, o advogado responsável por gerir a massa falida da FTX, também conhecido por atuar no caso Enron, tem liberado documentos que descrevem o cotidiano da empresa responsável por fraudes que podem chegar a US$10 bilhões.
Ray e a “nova FTX”, apontaram inicialmente uma série de problemas internos, como respostas baseadas em emojis a pedidos de reembolso, muitas vezes milionários.
A falta de controle nas próprias contas inclui gastos como US$500 mil em “serviços postais”, o que a empresa atribui a possibilidade de que Sam Bankman-Fried e seus colegas, tenham fretado aviões entre Miami e as Bahamas para buscar pacotes da Amazon, que não entrega no país.
A contabilidade da empresa aponta que a maior fatia dos recursos ficou com o Albany Hotel, um resort nas Bahamas cujos preços podem chegar a US$60 mil por noite.
Gastos como serviço de quarto consumiram por volta de US$1,4 milhão. Ao todo, apenas em hospedagens, a empresa gastou US$15,4 milhões entre janeiro e setembro de 2022.
De acordo com os dados do site Growjo, a FTX possuía cerca de 1300 empregados em setembro do último ano, o que aponta gastos da ordem de US$12 mil por funcionário apenas em hospedagens.
Outros dados apurados pela Business Insider apontam que a empresa gastou cerca de US$6,9 milhões em refeições e entretenimento.
Sam Bankman-Fried declarou-se inocente nas acusações, enquanto dois de seus sócios, o CTO Gary Wang, e sua ex-namorada e CEO da Alameda Research, Caroline Elisson, declararam-se culpados.
Sam pode enfrentar até 115 anos de prisão por fraude envolvendo ativos mobiliários.
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