A semana foi agitada no mundo inteiro. Tanto o centralizado, quanto o descentralizado. O Brasil faz sua primeira transação com a China com CBDCs. Além disso, o país asiático mostra recuperação, mas não o suficiente para acabar com as preocupações. Nos EUA, foi divulgado o Payroll.
Nos Estados Unidos, o cenário de emprego apresentou uma dinâmica interessante em setembro, segundo o relatório do Payroll. Apesar de o desemprego ter se mantido estável, o Payroll mostrou um aumento significativo nas contratações.
Segundo informações do Departamento do Trabalho dos EUA, foram criados 336 mil empregos no mês passado, um número que superou as expectativas dos analistas e foi bem maior do que o registrado em agosto.
Os setores que mais contrataram incluíram lazer e hotelaria, saúde, serviços técnicos, profissionais e científicos, e assistência social. Além disso, o setor público, especificamente na educação e administrações locais, também teve um aumento nas contratações, mostra dados do Payroll.
China
Já a economia da China tem mostrado sinais de recuperação, mas ainda enfrenta desafios significativos, conforme reportado pela Bloomberg. A produção industrial do país parece ter se recuperado.
O que aponta isso, é o indicador oficial do governo chinês sobre a atividade industrial mostrando crescimento em setembro pela primeira vez em seis meses. No entanto, essa recuperação não foi rápida e ainda pode enfrentar obstáculos.
Apesar dos sinais positivos, a recuperação ainda não é robusta. O índice que mede a atividade industrial mal ultrapassou a linha divisória entre contração e crescimento em relação ao mês anterior.
Além disso, outro indicador independente da atividade industrial mostrou uma queda em relação ao mês anterior, sugerindo que a recuperação ainda não está firmemente estabelecida.
Desse modo, a China tem implementado várias medidas de estímulo, como reduções nas taxas de juros e incentivos para a compra de imóveis.No entanto, o setor imobiliário, que tem enfrentado uma crise prolongada, é visto como o maior desafio para o país no momento.
Para analistas, o mercado imobiliário aumenta o risco de desvios na economia chinesa. Além disso, a atual “Semana Dourada”, um feriado de oito dias, é um teste importante para o setor.
Yuan e Real Digitais
Mas agora, pedir recurso emprestado ao Brasil ficou mais fácil ainda. Isso porque, nessa semana o Banco da China Brasil anunciou a realização da primeira transação completa entre uma empresa brasileira e uma chinesa usando exclusivamente reais e yuans, as moedas oficiais de ambos os países.
Esta operação ocorreu entre os meses de agosto e setembro e envolveu a exportação de celulose da Eldorado Brasil, uma empresa sediada em São Paulo com representação em Xangai.
O produto foi enviado em agosto do porto de Santos, Brasil, para o porto de Qingdao, na China. As transações financeiras foram concluídas em setembro, começando com o pagamento em yuans pelos compradores chineses e finalizando em reais no dia 28 de setembro.
A notícia teve ampla repercussão na China, sendo destaque nos canais de televisão CCTV e Weibo, que a apresentaram como um avanço significativo no processo de desdolarização das relações comerciais entre os dois países.
Brasil pode crescer em 2023, segundo ONU
Por falar em Brasil, a ONU projetou nesta semana que a economia brasileira vai crescer acima da média mundial em 2023. Isso acontecerá visto que o país tupiqniquim não acompanhou o PIB do mundo no período entre 2015 e 2022.
Mas o desempenho nacional perderá força no próximo ano, segundo a ONU. Nesta quarta-feira, publicou seu relatório anual sobre a situação internacional e alertou para uma desaceleração e enfraquecimento da economia global.
De acordo com o informe da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento (Unctad), em 2023, a taxa de crescimento do PIB nacional será de 3,3%. Em comparação a sua projeção inicial.
A entidade ainda diz que o Brasil terá uma melhora substancial. A revisão no caso brasileiro, em relação às estimativas apresentadas no início do ano, foi de um aumento de 2,4 pontos percentuais, a maior elevação entre todas as principais economias.
No mundo dos criptoativos, a Ethereum ainda sofre com críticas à centralização. Entre os críticos, até o JP Morgan expressou sua preocupação sobre o assunto. Mas não somente o Ethereum que sofre críticas.
A Polygon parece passar por momentos difíceis, isso porque outro co-fundador da rede abandonou o barco. Jaynti Kanani, co-fundador da Polygon, anunciou que está se afastando do “trabalho diário” para buscar “novas aventuras”.
“Depois de iniciar o Polygon em 2017, cerca de 6 meses atrás, decidi me afastar da rotina diária. Estou mais confiante no futuro brilhante e na comunidade apaixonada da Polygon. Estarei me concentrando em novas aventuras enquanto ainda torço e contribuo do lado de fora. Alta no Polígono 2.0!”, disse em seu perfil do X, antigo Twitter.
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