A tese de airdrops, ou distribuição de criptomoeda para usuários, está cada dia mais ganhando tração. O motivo da tese é bastante óbvio: ao lançar um token, os protocolos estão recompensando os usuários que interagiram com a ferramenta e distribuindo parte desse “IPO” de forma gratuita. Grandes airdrops já ocorreram nas últimas semanas, como o de JUP, token de Jupiter na Solana, nesta quarta-feira (31).
Nesse sentido, a blockchain de camada 1, ou L1, Sui, criada pela equipe que liderou o projeto de criptomoeda Diem do Meta, subiu para o top 10 dos rankings de finanças descentralizadas (DeFi) nesta semana. A narrativa foi a mesma, usuários moveram seu capital, e tempo, para a rede com promessas de grandes airdrops.
Esse movimento acontece em menos de um ano após sua criação, conforme anunciado pelo projeto. Desse modo, o valor total bloqueado (TVL) na Sui aumentou mais de 1.000% em quatro meses.
Assim, ultrapassando blockchains mais estabelecidas como Bitcoin e Cardano, bem como a layer-2 da Coinbase, Base. O valor em dólar das criptomoedas depositadas em seus protocolos DeFi ultrapassou US$ 430 milhões, tornando-a a décima maior blockchain por TVL, segundo a Sui.
O que é a SUI?
A mainnet, rede principal, da Sui foi lançada em maio de 2023. É uma blockchain de camada 1, semelhante ao Ethereum ou Bitcoin. Contudo, a blockchain conta com um tipo específico de consenso proof-of-stake chamado proof-of-stake delegado.
É nessa parte que os especuladores entram em peso. Seu token nativo, SUI, é usado para fazer staking (espécie de validação de transações), para pagar taxas de transações e como um direito na governança.
Nesse sentido, a tese é que os próximos protocolos construidos dentro da SUI podem distribuir tokens para os validadores da rede. Portanto, nesse efeito, o preço do SUI subiu 109% em janeiro, estendendo a sequência de altas de dois meses para atingir um recorde de US$ 1,65, segundo dados do CoinMarketCap.
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