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Economia

Com inflação em 78%, Argentina discute a crise das figurinhas

Em meio a alta de preços, consumidores se revoltam com escassez de figurinhas

Uma reunião entre donos de bancas de jornal, a Panini, empresa responsável pelos álbuns de figurinhas da Copa do Mundo e a secretaria de comércio da Argentina se reuniu para debater a crise no setor.

A falta de pacotes de figurinhas no país, que tem 2 copas do mundo e conta do Lionel Messi na seleção, tem causado revolta.

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Mercados paralelos também estão sendo impulsionados. Segundo os donos de bancas de jornal, a empresa responsável estaria ainda favorecendo postos de gasolina e supermercados na distribuição, fato que gera revolta entre os próprios vendedores.

O álbum da copa por si só, também está sendo afetado. O valor oficial é de 750 pesos, uma alta de 12 vezes em relação aos 50 pesos do álbum de 2018, da Copa da Rússia. 

Enquanto o álbum viu uma alta de 1200%, o preço das figurinha saltou cerca de 900%, já o salário mínimo, subiu 384% no período.

Na prática, um salário mínimo em 2018 comprava 200 álbuns da Copa, conta 73 hoje. Já em figurinhas, o poder de compra saiu de 663 pacotes para cerca de 319.

A empresa responsável alega que a escassez não possui relação com a inflação, que atinge 78% no país, e cuja previsão é de chegar a 92% no ano, ainda assim, os preços seguem afastando o consumidor.

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