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Economia

Stablecoin ‘rouba’ lugar do bitcoin no Brasil e lidera negociações no mercado

BTC deixa de ser a criptomoeda mais negociada por brasileiros, que declararam operações recentemente para a Receita Federal.

O bitcoin (BTC) não é a criptomoeda mais negociada pelos investidores brasileiros. De acordo com um recente relatório divulgado pela Receita Federal, a stablecoin tether (USDT) é o ativo digital mais negociado do país.

Os dados referem-se às declarações apresentadas por investidores brasileiros no mês de julho de 2022. Com a USDT em primeiro lugar no volume total de negociação, a stablecoin ‘roubou’ o lugar do bitcoin.

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No total, cerca de R$ 7,8 bilhões em USDTs foram negociadas por brasileiros em julho deste ano. Esse número representa mais de 90 mil operações com a stablecoin no mercado, com um preço médio de R$ 86 mil em cada transação.

Bitcoin está em segundo lugar


Embora o USDT seja a criptomoeda mais negociada do mercado cripto brasileiro, o bitcoin ficou em segundo lugar no ranking de volume mensal. Enquanto a tether negociou R$ 7,8 bilhões, o volume negociado em BTC no país foi de R$ 1,7 bilhão.

Sendo assim, o bitcoin registrou quase 3 milhões de operações que foram declaradas à Receita Federal recentemente. O preço médio de cada transação com a criptomoeda atingiu cerca de R$ 596.

Em comparação com junho de 2022, o número de transações com bitcoin aumentou no mercado em julho, de 1,7 milhão de operações para 2,9 milhões. Por outro lado, o volume total caiu entre os dois meses, de aproximadamente R$ 2,3 bilhões para R$ 1,7 bilhão.

Cresce número de muheres que investem em criptomoedas


Além de apresentar a USDT como a criptomoeda mais negociada por brasileiros, o relatório da Receita Federal mostra como o número de investidoras do sexo feminino cresceu significativamente nos últimos meses.

Quando os dados começaram a ser compilados pela Receita Federal, em 2019, apenas 11,24% dos investidores cripto eram mulheres. No entanto, esse número cresceu para 18,49% em julho de 2022. Ou seja, a cada dez investidores do mercado cripto brasileiro, cerca de dois são mulheres.

Percentual de investidores de criptomoedas no Brasil por gênero (Imagem: Receita Federal)

Outro índice que aumentou nos últimos meses é o número de brasileiros que declararam que investem em criptomoedas. Pela primeira vez na história, mais de um milhão de investidores do país declararam para a Receita Federal dados sobre suas transações com ativos digitais. Somente em julho de 2022, pelo menos 1.336.715 brasileiros investiram em moedas digitais como o bitcoin.

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