A empresa de análise de dados on-chain Arkham Intelligence apontou uma movimentação de US$1,7 milhões (R$8,84 milhões), por parte de carteiras ligadas à Alameda Research, empresa da qual Sam Bankman-Fried é o maior acionista.
O evento é pequeno comparado a fiança de US$250 milhões pagas por Sam para sair da prisão, mas aponta que a empresa de trading envolvida em fraudes bilionárias ainda pode impactar o mercado.
Segundo a análise da Arkham, a companhia possui cerca de US$120 milhões em criptomoedas em diversas carteiras, uma queda em relação aos US$140 milhões que possuía em novembro.
Os números são insuficientes para arcar com o prejuízo dos investidores que perderam dinheiro na FTX, mas devem ajudar a sanar parte das dívidas.
Depoimentos de Caroline Elisson, a ex-CEO da Alameda, também apontam que a empresa realizou bilhões de dólares em empréstimos aos seus executivos, além de financiar a compra de ações da Robinhood por parte da FTX.
O esquema de fraude escondia bilhões em prejuízo que as duas empresas, Alameda e FTX, possuíam. Segundo reportado pela Forbes, as duas companhias chegaram a ter US$3,7 bilhões em prejuízos antes de 2022, ainda que o balanço informasse lucro.
Segundo comentou Evgeny Gaevoy, CEO de uma empresa concorrente da FTX, a Wintermute, o mercado especulava que a empresa deveria ter embolsado alguns bilhões em lucro em 2021, quando o Bitcoin chegou a subir 60%.
Em dados divulgados ao público, SBF alegava um lucro de US$1,4 bilhão nas duas empresas. O prejuízo, porém, foi constatado nos documentos pessoais de Sam ao IRS, o imposto de renda americano.
Na prática, a FTX foi ao mercado comprar outras empresas enquanto mantinha em seus documentos prejuízos bilionários.
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