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FTX escondeu R$1,6 bilhão antes do colapso

Procuradores das Bahamas apontam que Sam Bankman-Fried e a FTX transferiram US$300 milhões para uma empresa brasileira.

Preso nesta segunda-feira, o fundador da FTX, segunda maior exchange do mundo, está no centro de um escândalo sobre o desvio de US$1,8 bilhão em desvio de recursos de clientes da exchange para outra empresa também fundada pelo próprio Sam Bankman-Fried, a Alameda Research

O colapso da FTX no início de novembro foi seguido pela assunção como novo CEO de John Ray III, o advogado responsável por assumir a Enron após os escândalos de fraude contábil. Ray assumiu o cargo na FTX buscando esclarecer o tamanho do estrago.

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Uma gestão de compliance nula, contratos com mais de 130 empresas (que acabaram entrando junto no processo e falência), e sistemas internos pouco confiáveis são algumas das descobertas até o momento.

Ao todo, a FTX possuía US$8 bilhões em dívidas, com a contraparte em ativos sendo considerados “pouco líquidos”, como os investimentos em outras empresas.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, porém, os procuradores das Bahamas teriam descoberto que Sam transferiu ao menos US$300 milhões, ou R$1,6 bilhão, em fundos para uma empresa brasileira em setembro, semanas antes do ocorrido. 

Somadas as descobertas de documentos da própria FTX onde Sam apontava conhecimento sobre um problema relativo a um “amigo coreano” no caixa da empresa (uma possível referência a Du Kwon, o fundador do projeto Luna que ruiu em Maio deste ano), os procuradores especulam que Sam antecipou o colapso da empresa, transferindo recursos de forma antecipada. 

No Brasil, a FTX tornou-se parceira da Transfero, responsável pela BRZ, a maior stablecoin do mundo não atrelada ao dólar (com US$188 milhões em valor de mercado). O BRZ por sua vez era negociado na FTX, o que torna a exchange credora da Transfero. 

Segundo o CEO da empresa, Thiago Cezar, a exposição da empresa brasileira à FTX era “mínima” quando a exchange de SBF colapsou. 

A reportagem do Daily Mail não cita nomes, mas alguns fundos brasileiros já reportaram prejuízos significativos com o ocorrido na FTX, como a Titanium Asset e a Giant Steps, ambas tiveram prejuízos na ordem de 10% do seu patrimônio alocado em cripto. 

Sam Bankman-Fried permanece preso nas Bahamas tendo tido a fiança de US$300 mil negada. 

Atualização: Uma matéria do jornal britânico Financial Times com investimentos feitos pela FTX dava conta de que a corretora fundada por Sam Bankman-Fried havia investido US$400 milhões em uma companhia de nome Módulo Capital. Em contato com a gestora brasileira de mesmo nome, o Blocktrends confirmou que o caso narrado pelo Daily Mail é muito provavelmente uma confusão com nomes similares entre a gestora brasileira e uma firma de trading de nome “Modulo Capital Inc.” com sede nas Bahamas, tratando-se portanto de um equívoco por parte do jornal britânico.

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