A gigante fundada por Sam Bankman-Fried colapsou ao longo das últimas semanas, expondo uma vulnerabilidade em um eco-sistema interligado.
Agora, segundo a Blockworks, ao menos 130 empresas se preparam para entrar em recuperação judicial, um passo jurídico para negociar com credores e organizar a casa sem de fato fechar as portas.
A medida ocorre por relações diretas com a holding de Sam, que se tornou ao longo de 2022 uma das responsáveis por socorrer empresas menores ligadas à indústria de criptoativos.
A falência da FTX segue ocorrendo em função de um rombo no balanço da empresa estimado em até US$9 bilhões.
A empresa, que já chegou a ser avaliada em US$32 bilhões, ocupava o pódio das maiores exchanges de cripto do mundo, até que uma vulnerabilidade no seu modelo de negócios foi explorado pela concorrente Binance.
O fundador da Binance, Changpeng Zhao, foi citado nominalmente por Bankman-Fried em uma provocação, onde Sam teria questionado se “CZ” poderia ir a Washington para conversas sobre regulação no setor de cripto.
CZ é conhecido pela situação incerta quanto à nacionalidade. De fato, a Binance não possui uma sede física nos EUA.
Ao ser provocado, o fundador da concorrente promoveu um dump, despejando no mercado, e anunciando isso publicando, os tokens FTT, da FTX.
A queda no valor de mercado dos tokens, até então com baixa liquidez, forçou o market maker, a Alameda Research, a realizar vendas de ativos para tentar conter o prejuízo. O que se descobriu no caminho é que a empresa fundada por Sam, que possuía ligações não muito claras com a Alameda, também controlada por ele, possuía um rombo em seu balanço.
Agora, cerca de 3 meses após ser apontado como Salvador do mercado cripto, Sam Bankman-Fried vê sua fortuna desabar de US$16 bilhões para 0 em poucos dias.
O mesmo ocorre com empresas associadas a FTX.
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