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Economia

5 empresas que “quebraram” este ano

Juros em alta, mercado de crédito fechado e dificuldade em rolar dívidas tem levado empresas a buscar se reestruturar para continuar operando.

O início de ano tem sido bastante conturbado, em especial para o setor de varejo, conhecido pelas margens extremamente baixas e custo financeiro elevado.

Empresas no setor tem encontrado dificuldades em continuar rodando, especialmente após o colapso da Americanas no início de janeiro.

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A retração do crédito, somada a alta dos juros, um tema que tem movimentado Brasília e o mercado como um todo, impõe custos cada vez mais elevados.

Ainda não se pode dizer que voltamos ao recorde de recuperações judiciais, ocorrido em 2016, em meio a grande depressão brasileira. Naquele ano o país registrou 1863 pedidos de Recuperação Judicial, considerado um passo “pré-falência”, quando empresas buscam proteção judicial para evitar credores e renegociar dívidas.

Como alguns especialistas na área apontam, a famosa “RJ”, é um processo tardio no Brasil, com o capítulo 11 da lei de falências americana, no qual a lei de falências brasileira foi inspirada, sendo mais brando, o que por sua vez permite maiores chances de recuperação, dado que as empresas costumam recorrer a este cenário antes de o destino ser considerado certo.

E nesta última semana do ano, antes de 2023 verdadeiramente começar após o Carnaval, essas foram as empresas que já entraram em Recuperação Judicial ou estariam próximas disso:

1) Americanas

Caso mais famoso da lista, a Americanas surpreendeu o mercado com um fato relevante que aponta “inconsistências contábeis” da ordem de R$20 bilhões. Desde então, a empresa já aumentou este número para os atuais R$47,6 bilhões.

A Americanas está em processo de recuperação judicial, com autorização para captar recursos e manter suas operações por meio do chamado “DIP”, ou debtor-in-possession, com dívida passível de ser convertida em participações.

Apesar das promessas de que os acionistas de referência colocariam até R$6 bilhões para aliviar a situação, a conta ainda está longe desse número. O resultado é que a Americanas está sendo convidada a se retirar de imóveis que aluga, mas não paga o aluguel.

2) Marisa 

A empresa de vestuário feminino alegou dificuldade em captar recursos no mercado após o ocorrido com a Americanas para contratar o banco BR Partners para realizar uma reestruturação de dívidas.

A Marisa possui dívidas bancárias da ordem de R$200 milhões vencendo em 2023, com cerca de R$183 milhões em caixa, mas cujo número vem decaindo trimestre após trimestre. 

A empresa tem R$740 milhões em prejuízos acumulados, um fator que pode acabar se tornando um ativo importante dados os créditos decorrentes. 

No ano a Marisa cai 35% na bolsa.

3) Light

No final de janeiro as ações da Light, a distribuidora de energia do Rio de Janeiro, mergulharam 10% com a notícia de que a empresa estava contratando a Laplace Finanças, responsável por assessorar a Oi durante sua recuperação judicial, para reestruturar suas dívidas.

No mesmo dia, os títulos emitidos pela empresa mergulharam para cerca de 58% do valor de face, o que implica um retorno de 19% ao ano, apontando que os investidores não acreditam que a empresa conseguirá honrar sua dívida.

A Light tem compromissos de cerca de R$3,1 bilhões entre 2023 e 2024, com cerca de R$4 bilhões em caixa.

Outro problema que afeta a empresa é o fim do prazo de concessão. Sem uma renovação garantida pela ANEEL, a empresa encontra dificuldades em captar recursos para manter a operação.

4) Tok&Stok

O fundo imobiliário Vinci Logística (VILG11), entrou com uma pedido de despejo contra a varejista de utensílios para casa.  O motivo é um atraso no aluguel no aluguel de um galpão logístico alugado pela empresa na fronteira entre São Paulo e Minas Gerais.

No mesmo dia, a companhia contratou a Alvarez & Marsal para organizar sua reestruturação financeira. 

5) Nexpe 

A companhia dona da imobiliária Brasil Brokers, entrou com pedido de recuperação judicial na justiça Paulista nesta semana. 

A companhia tem hoje um valor de mercado de apenas R$13 milhões em bolsa, uma queda de quase 99% em relação ao ápice da empresa, em 2008.

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