Elon Musk, dono e CTO do Twitter, finalmente concretizou aquilo com que flertava há um bom tempo: mudou oficialmente o Twitter, para “X”. A mudança representa uma nova fase na rede social, e o objetivo final de Elon Musk é criar algo similar ao WeChat no ocidente.
Ou seja, um super aplicativo, tudo em um, onde o usuário possa usar como fintech, YouTube, rede social e mais. Desse modo, com a paleta de cores em preto, o Twitter caminha para ser um “super aplicativo”. Contudo, as mudanças nos últimos meses já indicavam onde Musk quer chegar.
Primeiro, o polêmico Twitter Blue, uma assinatura que permite que o usuário exiba seu selo de verificado. Ademais, o sistema de monetização de conteúdo através de assinaturas, que permite com que o criador de conteúdo monetize seus tweets. A plataforma também tem parceria com a fintech e-Toro, para integrar preços em tempo real, e sistemas de pagamentos.
X: o futuro da interatividade
Linda Yaccarino, CEO do Twitter, descreve a plataforma como o “futuro da interatividade”, e comenta que será alimentada por inteligência artificial.
“X é o estado futuro de interatividade ilimitada centrado em áudio, vídeo, mensagens, pagamentos/banco – criando um mercado global para ideias, bens, serviços e oportunidades. Alimentado por IA, o X conectará todos nós de maneiras que estamos apenas começando a imaginar”, escreve.
Nesse sentido, a X. corp, holding do Twitter, também é controladora da X.Ai, uma empresa focada em desenvolvimento de inteligência artificial, liderada por Elon Musk, com uma ampla frente de cientistas que já atuaram em lugares como OpenAI e Google.
“Não há absolutamente nenhum limite para essa transformação. X será a plataforma que pode oferecer, bem… tudo. Elon Musk e eu estamos ansiosos para trabalhar com nossas equipes e cada um de nossos parceiros para trazer X ao mundo”, escreve Yaccarino.
Contudo, a marca X.com não é recém nascida. Na realidade, foi um dos primeiros bancos on-line. Musk e Greg Kouri inicialmente financiaram a empresa, e Kouri viria a financiar os empreendimentos posteriores de Musk, como a Tesla e a SpaceX.
Além disso, fez parte da reformulação da marca, a mudança da URL do Twitter para x.com, um nome de domínio vinculado a uma startup de serviços financeiros de Musk fundada em 1999, que foi vendida ao PayPal.
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