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Tokens de carros alugados: CoinLivre faz captação de R$2 milhões em pré-venda

O CPO explica que, a ideia é que o investidor aloque quanto dinheiro quiser, e, a cada vez que a empresa captar R$ 65 mil uma parte é travada em uma carteira reivindicada para recompra dos carros depois de dois a três anos.

A CoinLivre, marketplace que origina e comercializa ativos virtuais, ou tokens, chega ao mercado brasileiro recentemente, e planeja movimentar mais de R$ 100 milhões com transações de ativos tokenizados.

Nesse sentido, o objetivo da empresa é “revolucionar o acesso às multimodalidades de investimentos em ativos de alta performance existentes.” Nesse sentido, a empresa afirma apostar na tokenização de ativos do mundo real (RWA – Real World Asset) para aproximar investidores e empresas da economia digital.

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Por meio dessa tokenização de ativos reais, a plataforma visa construir uma ponte entre as oportunidades do mercado financeiro tradicional e a nova era digital da WEB3 através do P2P (peer to peer).

Nesse modelo de rede, os participantes compartilham recursos diretamente uns com os outros, sem a necessidade de um servidor central. Conforme a empresa, tornando-os mais competitivos pela redução de intermediários, e conveniências que a tecnologia blockchain proporciona.

A partir da tokenização do ativo do mundo real, a CoinLivre busca estruturar as regras jurídicas com contratos inteligentes na blockchain, originando o token e o disponibilizar em sua plataforma.

Portanto, a empresa afirma reunir infraestrutura voltada para todo o mercado, desde o B2B, passando pelo B2B2C e chegando até o consumidor, O objetivo é movimentar mais de R$ 100 milhões com transações de tokens até o final deste ano. A plataforma já conta com diversos tokens negociados, lastreados em diferentes operações como crédito de carbono; e-Sports e até gestão de resíduos orgânicos.

Frota tokenizada

Entre os ativos tokenizados, está uma frota de carros alugados. Em parceria com a LoCar, startup brasileira que oferece um serviço de aluguel de carros por assinatura, a Coinlivre lançou o Token CLCAR (mobilidade urbana).

O token é lastreado nos ativos que o representam, veículos adquiridos para locação a motoristas de aplicativos como: Uber, 99, inDrive, entre outros. Os ativos são operados entre a LoCar e seus clientes.

Os compradores dos tokens terão direito a um percentual a partir de 2% do retorno líquido de todos os modelos de receitas operados pela LoCar que forem financiados por esse token. “É como se você tivesse virado o acionista da empresa. Contudo, sem os ônus, apenas os bonûs”, explicou Giorgio Toniolo, Founder e CPO da CoinLivre, em conversa ao BlockTrends.

Toniolo explica que esse é o token mais rápido da plataforma, pelo motivo de ser simples e não possuir data de expiração. “Essa empresa [LoCar] opera frota,compra carro, tem todos parceiros, e coloca isso para render com o motorista que está interessado. Cliente tem, e tem infinito”, comenta.

Gerenciamento de tokens

O CPO explica que, a ideia é que o investidor aloque quanto dinheiro quiser, e, a cada vez que a empresa captar R$ 65 mil uma parte é travada em uma carteira reivindicada para recompra dos carros depois de dois a três anos.

Desse modo, o objetivo, conforme explica, é de amortização da depreciação dos ativos, nesse caso o próprio carro. O token paga a partir de 2% aos detentores, qualquer tipo de ganho de escala referente à frota, explica Toniolo. “Captamos na semana passada, na pré-venda, R$2 milhões de reais. Hoje já captamos cerca de 17 carros adicionais”, diz.

O fundador comenta que, para adquirir o token é necessário que o investidor financie a sua conta dentro da plataforma da CoinLivre. Após o processo, que pode ser feita por PIX, o investidor terá o CLLT, uma espécie de stablecoin da plataforma, para então negociar os ativos.

Além disso, todos os benefícios serão concedidos mensalmente, a partir do início do modelo de locação, e apenas aos detentores dos tokens de maneira automática. Além disso, a LoCar destinará um percentual do seu faturamento líquido com os veículos financiados neste projeto e distribuirá, proporcionalmente, aos Token Holders.

Benefícios da tokenização

Ademais, segundo Fábio Matos, CEO da CoinLivre, a startup é a conexão para a nova economia que irá beneficiar as duas pontas: o dono do token e o investidor.

“Para o dono do ativo tokenizado, esse processo possibilita captar recursos muito mais rápido e com custos muito menores comparado aos processos tradicionais como bancos ou mercado de capitais, com maior liquidez gerando novas oportunidades de negócios. Além de possibilitar apoio financeiro a projetos com grande potencial e a expansão de novos negócios. Para o investidor abre-se novas oportunidades para diversificar seu portifólio em ativos de alta performance com segurança jurídica e tecnológica”, destaca.

Portanto, por se tratar de um marketplace, a empresa não se torna dona do ativo que comercializa. “Quando o investidor compra, ele deposita na sua própria carteira digital. A CoinLivre serve como acesso a este mundo da economia tokenizada. Comumente chamado de ‘investimento alternativo’, a tokenização hoje está presente até nos portfólios de investidores mais conservadores com menos apetite ao risco”, completa Matos.

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