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Titanium Asset é investigada por envolvimento com Pirâmide financeira

Ainda segundo reportagem do InfoMoney, os irmãos Claudio Miguel Miksza Filho e Guilherme Bernert Miksza, sócios da Titanium, tentaram lançar uma criptomoeda chamada LeaxCoin junto com Oliveira.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28), a Operação Ouranós com o objetivo de desarticular organização criminosa que operava estrutura semelhante à pirâmide financeira. Segundo o comunicado à imprensa da Polícia Federal, a pirâmide atuava a partir de instituições financeiras e agentes do mercado de capitais sem autorização ou registro no Banco Central do Brasil e na Comissão de Valores Mobiliários. Ao que tudo indica, um dos alvos investigados pela Polícia foi a gestora brasileira Titanium Asset.

Nesse sentido, conforme noticiado pelo InfoMoney, que diz ter tido acesso ao processo, os sócios fizeram negócios com Claudio Oliveira, o “Rei do Bitcoin. Oliveira foi condenado e preso em 2022 por estelionato e crimes contra o sistema financeiro.

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O posicionamento de todas as partes envolvidas encontra-se ao final da matéria.

Suspeito envolvimento com Rei do Bitcoin

O “rei do Bitcoin” é quem está por trás do Grupo Bitcoin Banco (GBB), falsa empresa de criptomoedas de Curitiba (PR) envolvida em fraude de R$ 1,5 bilhão. Desse modo, o número de pessoas prejudicadas pelo esquema foi de 7 mil, segundo as autoridades.

Ainda segundo reportagem do InfoMoney, os irmãos Claudio Miguel Miksza Filho e Guilherme Bernert Miksza, sócios da Titanium, tentaram lançar uma criptomoeda chamada LeaxCoin junto com Oliveira. Desse modo, as informações são de acordo com depoimento dado à PF em 2019 por Johnny Pablo Santos. Ele é antigo funcionário do Grupo Bitcoin Banco e braço direito do Rei do Bitcoin.

Fontes ouvidas pelo BlockTrends dão conta de que o BTG teria bloqueado aportes e saques dos fundos, por determinação judicial. Ainda segundo estas fontes, a Vórtx, administradora dos fundos da gestora, estaria se preparando para assumir o controle dos fundos.

Já segundo o comunicado de imprensa da Polícia Federal, o esquema teve início em Balneário Camboriú. Mas, “em seguida em Curitiba/PR, estendendo-se, posteriormente, para o centro econômico do país, em São Paulo/SP.” É de conhecimento público que a sede da Titanium Asset encontra-se na Av. Faria Lima, no mesmo prédio em que situa-se também o BTG.

Operação Ouranós: o que aconteceu?

Na operação de terça-feira (28), estão sendo cumpridos 28 mandados de busca e apreensão, 11 medidas cautelares diversas da prisão, sendo 2 dessas com monitoramento eletrônico por tornozeleira, contra 12 pessoas físicas e mais de 50 empresas.

Ademais, foi determinado ainda o bloqueio e sequestro de aproximadamente R$400 milhões em bens, sendo 473 imóveis, 10 embarcações, 1 aeronave, 40 veículos de luxo e alto luxo, mais de 111 contas bancárias, além de 3 fundos de investimento.

Nesse sentido, segundo a PF, o esquema consistia em fazer operações através de distribuidora de títulos e valores mobiliários (DTVM). Conforme a PF, a entidade investigada captou mais de R$1 bilhão, de aproximadamente 7 mil investidores, localizados em 17 estados.

Também vale ressaltar que, o próprio nome da operação “Ouranós” já pode ser uma dica sobre o envolvimento da Titanium.

Na mitologia grega, Ouranós remete ao planeta Urano, que era a divindade que personificava o céu. Por outro lado, o significado de Titanium também pode remeter à Urano III, a maior lua que orbita o planeta.

A proposta era feita por meio de oferta pública de contratos de investimento coletivos – CIC, para aplicação em suposta arbitragem de criptomoedas, com remunerações fixas e variáveis. Segundo a PF, “sem qualquer controle, registro ou autorização dos órgãos competentes”.

Posicionamentos

Procurada pelo BlockTrends, a assessoria da Polícia Federal disse não poder confirmar nome de entidade, ou pessoas envolvidas na operação, até que haja um trânsito em julgado sobre o caso

Além disso, procurada pelo BlockTrends, a assessoria da Titanium Asset diz em nota que a empresa não está envolvida em nenhum tipo de ilegalidade. Ademais, ressalta que não tem detalhes sobre o procedimento investigativo que motivou a operação policial. Confira na íntegra

“A Titanium Asset esclarece que a empresa não está envolvida em nenhum tipo de ilegalidade e ainda não tem detalhes sobre o procedimento investigativo que motivou a operação policial desta terça-feira. A midiática operação envolveu empresas que não fazem parte do mesmo grupo econômico, com atuações distintas, todas lícitas, como será demonstrado em breve, tão logo haja acesso à investigação. A Titanium Asset é a maior interessada em esclarecer todos os pontos e não medirá esforços para colaborar com as autoridades no que for necessário.”

Por fim, a assessoria também enviou uma nota de defesa acerca de Claudio Miksza:

“Claudio Miksza foi mais uma vítima de Claudio Oliveira, assim como tantos outros que confiaram em suas promessas e acabaram lesados. Prova maior disso é que, em 2019, Miksza processou Oliveira, conseguindo medida judicial para evitar o locupletamento indevido da criptomoeda que lançaria. Mas que se pretendia copiada/desviada por Oliveira.  Claudio Miksza não tem qualquer relação comercial com Oliveira e as práticas condenadas pela Justiça.”

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