O SWIFT está desenvolvendo sua própria plataforma de moedas digitais. De acordo com a proposta do sistema de transferência de valores transfronteiriços, o sistema funcionará com CBDC’s de Bancos Centrais.
Embora a plataforma seja destinada para moedas digitais, o SWIFT apostará na centralização de dados para o negócio. No total, 14 Bancos Centrais fazem parte da iniciativa, que está sendo testada desde o início de 2021.
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Dessa forma, o SWIFT terá uma rede global de moedas digitais emitidas por Bancos Centrais (CBDC’s em sua sigla em inglês). Além de Bancos Centrais, outras instituições fazem parte do projeto piloto da plataforma, como os bancos HSBC e UBS.
Nos últimos oito meses, a plataforma de CBDC’s foi testada pelo sistema de transferência, que usou diferentes projetos e tecnologias antes da finalização do projeto.
Além de permitir transferências de valores via CBDC’s, a plataforma terá conversão direta com dinheiro físico. Ainda em fase de testes, o projeto passará por novos ajustes em 2023, antes de ser lançado oficialmente.
Segundo a proposta, os bancos poderão se conectar através de um gerenciamento de dados centralizado. Ao contrário de projetos do mercado cripto, que apostam na descentralização, a plataforma do SWIFT pretende agrupar essa troca de informação em apenas uma conexão global.
Países como Nigéria e Bahamas já possuem CDBC’s, assim como a China que está em fase avançada de lançamento da moeda digital. No Brasil, o real digital deve ser lançado oficialmente em 2024.
A plataforma para CBDC’s também deve aproveitar a estrutura do SWIFT para ampliar sua adoção depois de lançada. Atualmente, o SWIFT possui adesão de 200 países, com integração com mais de 11 mil instituições bancárias em todo o mundo.
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