A capacidade instalada para mineração de cripto na Rússia atingiu 1 Gigawatt entre janeiro a março deste ano, colocando o país como o segundo maior minerador mundial de cripto, atrás apenas dos EUA, com 3-4 Gigawatt de energia (o equivalente a ¼ de Itaipu), dedicado a mineração de criptomoedas.
Os dados partem de um relatório da Bitrivier, maior mineradora de cripto da Rússia, com cerca de 300 MW de potência dedicada à mineração.
O relatório aponta ainda a predominância de uso de energias renováveis, como a própria Bitrivier, que se descreve como o maior provedor de capacidade instalada para mineração por meio de energia renovável no mundo.
O avanço da Rússia no setor acontece em função de sanções econômicas impostas ao país após a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022. O uso de criptomoedas para burlar tais sanções tem sido apontado pela União Europeia, que chegou a impor um ban em transações envolvendo cripto com cidadãos russos.
O crescimento também ganhou apoio em meio ao banimento da mineração de cripto na China, com inúmeros investidores entendendo a situação privilegiada da Rússia como exportador líquido de energia, uma vantagem competitiva para mineração.
O uso de criptomoedas na Rússia é restrito por meio de uma lei de ativos digitais, assinada em 2020 pelo presidente Vladmir Putin, que proíbe o uso de criptomoedas como meios de pagamento, mas legaliza transações em cripto.
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