Em janeiro de 2022, investidores estrangeiros alocaram R$37,4 bilhões na bolsa brasileira, com uma pressão compradora que fez o dólar cair cerca de 4,8% e a bolsa subir 6,98%.
Na prática, com a alta de preço no petróleo e minério de ferro, Vale e Petrobras negociam a 6 vezes o seu lucro para 2023, um múltiplo poucas vezes visto.
O valor é relevante em especial pelo momento de alta de juros no exterior.
Com juros mais altos, o que é a expectativa para os EUA neste ano, investidores começam a mirar empresas com alto potencial de gerar caixa e lucro, e apostam menos em empresas cujo objetivo é crescimento, como as empresas de tecnologia.
Este cenário tem atraído investidores que veem a bolsa brasileira bastante descolada em relação ao resto dos países do G20.
No mesmo período, empresas brasileiras apresentaram lucros significativos, mostrando que o investidor estava dando valor demais à confusão em Brasília, e de menos aos fundamentos.
A alta nas exportações também tem ajudado a puxar o dólar para baixo, ainda que em menor grau em relação ao investimento externo por aqui.
Logo mais ao sul, porém, a situação segue instável. A Argentina foi o país com a pior moeda emergente.
A incerteza em relação ao cenário fiscal, além da renegociação de dívida com o FMI, tem afastado investidores por lá. E em um cenário que “já era ruim”, ficou pior, tendo em vista que com a alta da inflação global, a chance de a Argentina resolver sua inflação já crônica diminui.
O peso argentino cai 3,6% em 2022, perdendo inclusive para a Grívnia da Ucrânia e a Lira turca.
O real brasileiro, a melhor moeda emergente, segue um pouco acima do Rand Sul-africano (+5,6%) e do Peso chileno (+4,7%).
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com