Na mesma semana em que Mark Zuckerberg e a Meta anunciaram que irão rever seus investimentos no “metaverso”, a prefeitura da capital paulista, dona do 3º maior orçamento do país, atrás apenas da União e do Estado de São Paulo, anunciou que pretende destinar R$10,18 milhões para o projeto conhecida como “virada cultural”.
Com duração de 24h de eventos espalhados pela cidade, a Virada Cultural tornou-se um evento conhecido, com participação de milhões de paulistanos em shows e apresentações espalhadas pela cidade.
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A novidade neste ano, porém, está na convocação por meio de edital de uma proposta que inclua participações “digitais”, por meio de um “metaverso”.
Segundo o edital, disponível AQUI “As ações a serem realizadas pela organização parceira visam ampliar o debate sobre as novas possibilidades para os usuários/cidadãos interagirem com o mundo real e virtual, garantindo maior entretenimento à população de São Paulo, que poderá conhecer e interagir com o “mundo virtual” através do metaverso”
A Secretaria Municipal de cultura define metaverso como “uma espécie de nova camada da realidade que integra os mundos real e virtual. Na prática, é um ambiente virtual imersivo construído por meio de diversas tecnologias, como Realidade Virtual, Realidade Aumentada e hologramas”
O objetivo seria tornar São Paulo em uma cidade mais conhecida como “vanguardista” em aspectos tecnológicos. A exigência do edital é que o metaverso a ser escolhido possua grande capacidade de receber público.
No início do ano, o BlockTrends apontou que o Metaverso criado pelo Facebook lutava para manter 250 mil usuários após R$150 bilhões em investimentos. A expectativa da prefeitura de São Paulo é que o evento reúna 1 milhão de pessoas nos ambientes físico e digital.
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