A grande aposta da Meta, a holding que controla o Facebook e o Instagram, tem sido até o momento decepcionante.
O metaverso criado pela empresa, uma realidade virtual por meio de avatares e óculos de realidade virtual, já demandou investimentos da ordem de R$150 bilhões, com o CTO da empresa projetando que a unidade Reality Labs, responsável pelo Metaverso “Horizon Worlds”, poderá consumir cerca de 20% do total de despesas da empresa.
Apesar do enorme esforço, a unidade gerou até o momento US$5 bilhões em vendas, com um prejuízo estimado em US$10 bilhões apenas neste ano.
A aposta no metaverso tem sido uma das causas centrais na perda de valor de mercado da Meta, que viu suas ações saírem de US$1 trilhão para US$230 bilhões no ano.
E nada parece indicar que a situação vai mudar tão cedo. As vendas de óculos de realidade virtual caíram 22% no ano, com a inflação sendo a grande preocupação das famílias americanas e menos pessoas dispostas a encarar compras supérfluas.
A projeção inicial da Meta era de que seu metaverso tivesse cerca de 500 mil usuários mensais. No início do ano, a empresa chegou a reportar que havia atingido 300 mil pessoas, número que o Wall Street Journal afirma ter caído para 200 mil em outubro. O número considera usuários que entraram ao menos 1 vez no mês.
Na prática, o metaverso do Facebook fecharia o ano com uma média de 6450 usuários diários. Pouco menos que os 7543 pagantes que assistiram ao Bangu no campeonato carioca de 2019
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